sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma mulher santificada

Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e o Seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos.



PORQUE BUSCAR SANTIFICAÇÃO ?



Vivemos num mundo que é manchado pelo pecado . Estamos rodeados pela violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo(Jô.17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados(1ªTm.6:11), e brilhemos como luzes num mundo de trevas(Mt.5:14-16). Nunca foi fácil viver uma vida de santidade num mundo de corrupção e injustiça, mas isto é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos(1ªPe.2:21-22).

Não podemos escolher o nosso próprio método de santificação. O método de santificação para as nossas vidas está na própria Palavra de Deus. Para isto é preciso que você:
a) Mantenha acesa a chama do Espírito Santo na sua vida – v.16
Quando o rei Davi pecou, sentiu imediatamente tristeza em seu coração, então pediu a Deus que restitui-se a alegria da salvação(Sl.51:12). Em Fp.4:4, o apóstolo Paulo exorta: “Alegrai-vos sempre no Senhor”. Não deve ser uma alegria produzida pelos bens terrenos, mas, uma alegria que é proveniente de um coração santo e que supera todas as dificuldades e circunstâncias, de modo a manter sempre acesa essa chama.
b) Mantenha uma vida de oração – v.17
É preciso mantermos uma vida de constante oração, isto é, uma mente voltada
para Deus e a Sua Palavra.
c) Manter uma vida de gratidão a Deus - v.18
Quando cultivamos um coração agradecido a Deus por todas as coisas que acontecem em nossas vidas, o Espírito Santo nos leva a esquecermos as derrotas e os problemas. Dar graças a Deus por tudo, é aceitarmos a Sua condição. O processo é dolorido, mas é o resultado é maravilhoso. Lembre-se: o perfume da flor só é extraído com o seu esmagamento, assim também o suco de uma fruta, o pão que vem do trigo. Portanto, “Em tudo, daí graças”
d) Não seja indiferente a presença do Espírito Santo – v.19Extinguir o Espírito Santo é negá-lo. É não dar ouvidos à sua voz. É a mesma coisa de você receber alguém em sua casa com indiferença, como se não estivesse ninguém ali. Se queremos ser santos e progredir na santificação, precisamos reconhecer a presença do Espírito de Deus e obedecer o seu comando(Gl.5:16)
e) Viva a Palavra de Deus diariamente – v.20
Sl.1:1 – Somente vivendo de acordo com a Palavra de Deus poderemos manter uma vida santa, separada dos pecadores impenitentes.
f) Examine o melhor para a sua vida – v.21
Examinar é olhar, analisar, pesar, medir. Isto é o que cristão que preza por uma verdadeira santificação que agrada a Deus, deve fazer. Nunca aceite nada em sua vida sem antes passar pelo “raio x” de Deus.
g) Rejeite sem questionar tudo que provoca suspeitas – v.22
Fuja da aparência de tudo aquilo que coloca em evidência a sua integridade e fé. Existe pecado e existe embaraço(hb.12:1). O cristão atento e vigilante foge de tudo que ameaça a sua santificação.

A santificação é a condição básica para que o homem esteja em pé diante do Senhor, quando Ele voltar. Não haverá desculpas, Deus nos deu os meios necessários para que pudéssemos cumprir a Sua vontade, a saber: a santificação.


Tenham um abençoado final de semana!

Uma mulher de fé

Porque dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste ficarei sã. (Mateus 9 V 21)

Observando esta palavra nos deparamos com uma mulher de grande fé.

Uma mulher que cria no poder, na misericórdia e na compaixão de Jesus.
Lendo a partir do versículo 29 do capítulo 9 de Mateus, começamos a observar uma mulher doente, que há doze anos sofria de uma doença, que era discriminada naquela época.
Todos os meses àépoca do ciclo menstrual das mulheres, essas eram obrigadas a se retirarem da cidade até que estivessem totalmente saradas.

Imagino eu que a mulher do fluxo de sangue a 12 anos estava fora da cidade.
Há 12 anos ela era discriminada, era humilhada.
Mas um dia sua esperança renasceu. Ela ouviu dizer que Jesus passaria por ali!

Foram 3 os obstáculos que aquela mulher teve que vencer:

1= Sua fraqueza

Imagino que aquela mulher se encontrava fraca, pois há 12 anos ela sangrava sem parar.

Queridos, quantas vezes temos deixado nossa fraqueza espiritual tirar nossa força, nossa vontade de lutar! Vivendo uma luta é normal nos sentirmos assim.
Mas seja ousado como aquela mulher!
Tenha fé que essa fraqueza não pode tirar a sua força de lutar para alcançar a vitória que você almeja.

2= A discriminação das pessoas

Como a muitos anos ela estava doente, ela não poderia estar no meio de pessoas. Aquela mulher deveria ficar fora da cidade. Eu chego a imaginar que ela se disfarçou para andar no meio do povo. Se ela fosse pega, poderia até morrer.
Mas era sua chance.

Irmão, não fique fora da cidade, corra o risco de seguir o mestre, mesmo que as pessoas sejam contra, te julguem e te persigam.

Vale a pena sofrer, para alcançar a vitória tão almejada.

3= A mulher teve que vencer a multidão.

A palavra de Deus diz que a multidão era imensa. Chegar perto de Jesus e tocá-lo era quase impossível. Mas lá ia ela. Lutando, correndo atráz da sua vitória.

Irmão! Lute, corra atráz daquilo que você tem almejado. Não importa a quanto tempo você está sofrendo. Vai chegar à hora de Jesus passar aí pertinho de você.
E se você tiver fé o suficiente para vencer sua fraqueza, a discriminação das pessoas e a multidão, você vai chegar pertinho do Mestre e tocá-lo. Com toda certeza você será infinitamente abençoado.

Tome posse em nome de Jesus e que Deu o abençoe infinitamente mais, pois esse Deus que servimos é simplesmente MARAVILHOSO!

Fiquem na Paz!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Casais em harmonia

Amor : o Grande Mandamento
Conselhos práticos para os casais


Nunca fiquem ambos zangados ao mesmo tempo.

Nunca lance em rosto um ao outro um erro do passado.

Nunca se esqueçam das horas felizes de quando começaram a se amar.

Nunca se encontrem sem um termo bem vindo.

Nunca usem indiretas, quer estejam sozinhos ou em presença de outros.

Jamais grite um com o outro, a não ser que a casa esteja pegando fogo.

Procure cada um se esforçar ao máximo para estar de acordo com os desejos do outro.

Seja a renúncia de si mesmo o alvo e a prática de cada dia.

Nunca deixem o sol se pôr sobre qualquer zanga ou ressentimento; melhor mesmo é não zangar-se!

Jamais dêem ensejo a que um pedido razoável tenha de ser feito duas vezes.

Nunca façam um comentário em público, que possa magoar o outro Pode parecer engraçado, às vezes, mas fere.

Nunca suspirem pelo que poderia ter sido, mas tirem o melhor partido daquilo que é.

Não censurem nunca, a não ser que tenham a certeza de que uma falta foi cometida, e mesmo assim falem sempre com amor.

Jamais se separem sem palavras amáveis, nas quais pensem enquanto separados. Breves palavras proferidas na manhã preenchem um longo dia.

Não deixem que nenhuma falta cometida fique sem ser confessada e perdoada.

Não se esqueçam que o lugar mais próximo do céu na terra é aquele em que duas almas se tornam rivais no altruísmo.

Não fiquem satisfeitos enquanto não tiverem certos de que estão ambos trilhando o caminho estreito e reto, um ajudando o outro.

Jamais se esqueçam que o casamento foi estabelecido por Deus e que só a sua benção pode torná-lo o que deve ser.

Não permitam que esperanças terrenas os distanciem do lar eterno.

Jamais deixem de regar o amor com muito carinho e afeto.

Acreditamos que estes conselhos serão bem aproveitados se seguidos corretamente por ambos (mas não esqueçam façam a sua parte e esqueçam de cobrar/julgar o outro.)

Que o amor de Deus os completem eternamente

Como faço para não me aborrecer?

Um aprendiz encontrou seu mestre e estabeleceu-se o seguinte diálogo:
-Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes e algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam...
-Pois viva como as flores, respondeu-lhe o mestre.
-Como é viver como as flores? Perguntou o aprendiz.
-Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saúdavel, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas... Por isso, é justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para tantos aborrecimentos. Exercitar, pois, a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores!
Viver como as flores este é o desafio lançado a todos os cristãos.
Somos desafiados a viver de forma sensata, justa e piedosa em meio ás dificuldades e aos problemas diários. E isso é possível porque o amor de Cristo por nós, revelado em sua morte, nos capacita. Cristo nos resgatou e salvou para uma vida significativa e marcante, já agora e depois, na vida eterna, no céu. Assim, com Cristo, estamos "livres dos espíritos maus que dominam universo."
Abafem os desejos malignos que está a espreita dentro de vocês. Vocês costumavam fazê-los quando suas vidas ainda era parte deste mundo.
Agora é o momento de arrancar e lançar fora todas essas roupas aprodecidas de ira, de ódio, de blasfêmia e de palavras obcenas. (Col. 3.5-8)
Que Deus vos abençoe grandiosamente :)

Os assassinos da comunicação no matrimonio

“...A resposta calma desvia a fúria,mas a palavra ríspida desperta a ira...” (Pv.15:1)
Porque será que gradualmente se levanta esta parede de “incomunicação” que se interpõe entre duas pessoas que se amam?
É claro, que nenhum dos dois quiseram deliberadamente erguer esta parede; ela cresce paulatinamente desde a primeira vez que se interrompeu a comunicação. O Dr. Henry Brandt, estudou com um grupo de pastores as três armas que as pessoas utilizam para defender-se. Ao utilizar estas três armas, os casamentos constroem uma parede de resistência que impossibilita todo o tipo de comunicação.

A primeira destas armas é a explosão: as pessoas geralmente não querem reconhecer os seus erros e defeitos, e quando alguém lhes aponta, explodem violentamente, e esta forma de re-acionar, se deve a uma ira interior reprimida, resultado de um sentimento de hostilidade. A explosão é um mecanismo de auto-proteção. O Dr. Brandt, aponta que não existe nudez mais grave que a nudez psicológica. Quando alguém e principalmente nosso cônjuge apontam as nossas diferenças lançamos mão de qualquer coisa para cobrirmos; e seja por temperamento colérico ou sangüíneo, nos cobrimos com a ira expressada violentamente. E isto, em pelo romance, é dizer-lhe, seja a ele ou a ela:

“você não tem o direito de se aproximar das minhas debilidades, caso contrario eu vou explodir de raiva e ira”.

A segunda arma é a lágrima: constituem na segunda das armas defensivas que destroem a comunicação. Na maioria das vezes é utilizada pelas mulheres, apesar de alguns homens a utilizarem também. Da mesma forma que a explosão, esta arma também tem o intuito de dizer:

“se mostras os meus defeitos e falhas, eu utilizo a minha arma, ou seja, o choro”.

A primeira discussão depois do casamento leva a mulher a um mar de choro e de lagrimas, isto mostra para seu marido que a sua mulher tem um ponto fraco em sua estrutura e daqui para frente, subconscientemente, ele se absterá de falar sobre algo que a faça chorar de novo. Desta maneira coloca-se outro bloco ou tijolo na parede que impede a comunicação.

É necessário fazermos aqui um parênteses sobre as lagrimas femininas. Nós os maridos devemos aprender a distinguir entre as lagrimas de emoção de tensão e de alegria ou ainda de auto-compaixão, de nossas esposas. As mulheres são seres muito mais intricados que os homens, e quase sempre traduzem suas emoções por meio das lagrimas. Devemos nós os homens ser pacientes e amáveis, porque o ser emocional com quem nos casamos esta atuando simplesmente como mulher. A mulher que se emociona até as lagrimas é capaz de expressar suas emoções em todas as áreas de sua vida. E geralmente este tipo de esposa responde mais a ternura e aos requerimentos do amor que a mulher de olhos secos (a que não chora). Rara vez é frigida a mulher que chora com facilidade e em contra-partida a mulher de olhos secos, ela tende a ter mais dificuldades.

A terceira arma é o Silencio: o silencio é a arma que aprendem utilizar principalmente os cristãos maduros. Com o passar do tempo nos damos conta de que não é uma atitude cristã estarmos irados ou enfurecer-nos, explodir ventilando nossas diferenças para que todos saibam. Além do mais, quando as crianças entram no ambiente em que estamos discutindo, nós não gostamos de que ele nos veja discutindo ou chorando, e a partir daí os cristãos recorrem para o silencio, mais o silencio é uma arma perigosíssima. E ela é perigosa porque rapidamente afoga a comunicação, e se cobra um alto preço tanto o físico como o espiritual das pessoas (todas as partes).

Requer uma grande força de vontade guardar silencio por um período prolongado, a ira pode alimentar esta força. Uma vez que a ira é uma das principais causa da úlcera,e os problemas de pressão alta e muitas outras enfermidades, o que acontece é que o silencio é uma arma extraordinariamente cara para utilizar contra nosso cônjuge.

Aconselhando a um casal a alguns anos atrás, acontecia que o homem falava pausadamente enquanto que a mulher era mais afoita. Cada vez que ele queria dizer algo, ela ficava impaciente e lhe refutava, antes mesmo dele terminar de dizer o que queria. A conversa da mulher era interminável, parecia uma metralhadora disparando rajadas contra seu marido. Logo o pobre homem aprendeu que não poderia competir com ela em uma discussão e aprendeu a utilizar a arma do silencio. Um dia o encontrei na Igreja e lhe perguntei como andavam as coisas, ao que me respondeu que iam maravilhosamente bem, e eu lhe perguntei como solucionou o problema, ele me disse, por meio do silencio, é o único que ela não pode suportar em mim que eu fique calado, quando ela me provoca passo um longo tempo calado sem falar com ela. Dias atrás passei cinco dias sem falar com ela. Neste momento tomei a palavra e lhe disse:

“esta é uma arma muito cara que você está utilizando porque a amargura e a ira produzem enfermidades serias em sua vida”

Pouco eu imaginava o quanto de profético seriam minhas palavras, com o passar de algumas semanas me interei de que o pobre homem padecia de uma úlcera nervosa que estava sangrando muito.

Seria maravilhoso se duas pessoas aprendessem a comentar livremente suas diferenças, e evitar assim os efeitos e os problemas secundários. Recordemos que a ira, a amargura entristecem ao Espírito Santo.

“...Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo...” (Ef.4:30-32 ).

Nenhum homem pode andar no espírito e ao mesmo tempo furioso com sua mulher.

“...Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne...” (Gl.5:16).



Deus os Abençoe

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Um casamento centrado em Deus é casamento para vida toda

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Tenham um casamento real e feliz!
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

Que Deus vos abençoe grandiosamente!

Ore sempre pelo seu casamento

O casamento é bom quando duas pessoas entram nele com o compromisso mútuo de mantê-lo forte, sem levar em conta as circunstâncias. Porém, é comum o casal ter idéias preconcebidas sobre quem é o outro e como a vida conjugal deve ser, e então a realidade os atinge. É nesse momento que o reino deles pode dividir-se. Você tem que orar continuamente para que todas as expectativas irreais sejam expostas e todas as imcompatibilidades sejam niveladas, a fim de que possam crescer juntos em unidade de espírito, em compromisso e em intimidade.


Ore para que seu casamento seja protegido de qualquer pessoa ou situação que possa destrui-lo e que Deus faça dele uma fonte de alegria e vida para ambos e não uma rotina, um espinho,um pesadelo, uma irritação ou uma condição temporária.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Vinte perguntas para seu cônjuge

Seja em um encontro ou durante uma conversa particular, tente utilizar as perguntas abaixo para aprender mais sobre o coração do seu cônjuge. Deixe que os tópicos levantem perguntas adicionais que você queira explorar, mas mantenha o foco e o humor positivo. Ouça mais que fale.

PERGUNTAS PESSOAIS

Quais são os maiores sonhos e esperanças do seu cônjuge?
•O que você mais gosta em sua vida agora?
•O que você menos gosta em sua vida agora?
•Como seria o emprego dos seus sonhos?
•Quais são as coisas que você sempre quis fazer mas ainda não teve oportunidade?
•Quais as três coisas que você deseja fazer antes de terminar o ano?
•Com quem você se sente mais "seguro(a)" de estar? Por quê?
•Se você pudesse almoçar com qualquer pessoa desse mundo, quem seria essa pessoa e por quê?
•Quando foi a última vez que você se sentiu muito alegre?
•Se você tivesse que dar um milhão de dólares para alguém, a quem você daria?

CONJUGAL

•Quais são as três coisas que eu faço que você mais gosta?
•Quais são as três coisas que eu faço que deixa você enlouquecido(a)?
•Que coisa eu fiz no passado que fez você se sentir amado (a)?
•O que eu fiz que fez você se sentir desvalorizado(a)?
•Diga três coisas em que eu possa melhorar.
•Das coisas abaixo, qual faria você se sentir mais amada?
-Receber massagens e carícias no seu corpo por uma hora.
-Sentarmos e conversarmos por uma hora sobre seu assunto favorito.
-Ter ajuda com a casa durante uma tarde.
-Receber um presente bem legal.
-Ouvir palavras encorajadoras que expressam o quanto você é apreciada.

•Quais as coisas que aconteceram no passado que você gostaria que fossem apagadas 'como se nunca tivessem acontecido?
•Qual é a outra grande decisão que Deus quer que tomemos como um casal?
•Como você gostaria que fosse a sua vida daqui a cinco anos?
•Que palavras você gostaria de ouvir de mim com mais freqüência?

-Ofereça encorajamento e um ouvido para ouvir.
-Recuse permitir que isso se torne um argumento ou uma oportunidade para você criticar.
-Deixe que este seja um tempo para seu cônjuge se expressar.



Deus os abençoe sempre!!

A palavra de Deus em minha vida

Permita que essa declaração o aproxime corretamente da Palavra de Deus.
A Bíblia é a Palavra de Deus.
Ela é santa, infalível, verdadeira e completamente leal. (Provérbios 30:5-6, João 1717, Salmos 119:89)
Ela é capaz de me ensinar, repreender, corrigir e instruir em justiça. (2 Timóteo 3: 16)
Ela me torna apto e plenamente preparado para toda boa obra. (2 Timóteo 3: 17)
Ela é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho (Salmos 119:105)
Ela me torna mais sábio que os meus inimigos. (Salmos 119:97-100)
Ela me traz estabilidade durante as tempestades da minha vida. (Mateus 7:24-27)
Se eu crer em sua verdade, serei liberto. (João 8:32)
Se eu a esconder em meu coração, serei protegido em tempos de tentação. (Salmos 199: 11)
Se eu permanecer firme na Palavra, serei verdadeiramente um discípulo de Jesus. (João 8:31)
Se eu meditar em suas palavras, serei bem-sucedido. (Josué 1:8)
Se eu guardá-la, serei recompensado e o meu amor aperfeiçoado. (Salmos 19:7-11, 1 João 2:5)
Ela é a viva, eficaz e penetrante Palavra de Deus. (Hebreus 4:12)
Ela é a Espada do Espírito. (Efésios 6•17)
Ela é mais doce que o mel e mais desejável que o ouro. (Salmos 19: 10)
Ela é indescritível e para sempre firmada no céu. (2 Coríntios 13:7-8, Salmos 119:89)
Ela é a verdade absoluta sem mistura e sem erro. (João 1717, Tito 1:2)
Ela contém verdades absolutas sobre Deus. (Romanos 3:4, Romanos 1625,27; Colossenses 1)
Ela contém verdades absolutas sobre os homens. (Jeremias 17:9, Salmos 8:4-6)
Ela contém verdades absolutas a respeito do pecado. (Romanos 3:23)
Ela contém verdades absolutas sobre a salvação. (Atos 4:12, Romanos 10:9)
Ela contém verdades absolutas sobre o céu e o inferno. (Apocalipse 21:8; Salmos 119:89)


Que esta possa ser nossa oração hoje,

Senhor, abre os meus olhos para que eu veja a verdade e os meus ouvidos para ouvirem a verdade. Abra meu coração para recebê-la pela fé. Renove a minha mente para guardar a esperança. Entrego a minha vontade para que eu possa viver a Tua Palavra em amor. Lembra-me que sou responsável quando a ouço. Ajuda-me a querer obedecer o que o Senhor diz através da Palavra. Transforme a minha vida para que eu venha conhecer a Tua Palavra. Aflija meu coração para que eu compartilhe a Tua Palavra. Fale agora Senhor. Dá-me paixão para conhecer e seguir a Tua vontade. Nada mais. Nada menos. Apenas isso.


Ótimo Domingo abençoado e com Jesus!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Casamento



Casamento: encantamento com obrigações e obrigações com encantamento
Podemos ter três visões a respeito do casamento:
A visão demasiadamente otimista,
A visão demasiadamente pessimista e
A visão prudentemente realista

A visão demasiadamente otimista

É a visão romântica demais, de alguns anos atrás, presente nos enredos de certos romances de amor e de certas novelas. As mulheres falam em “príncipe encantado” e os homens, em “a mulher de meus sonhos” ou “a mulher de minha vida”. As histórias de amor dessa linha focalizam quase sempre apenas a fase de conquista e terminam com a duvidosa e eufórica declaração: “E foram felizes para sempre”. A esse respeito é oportuno transcrever um parágrafo do artigo “Os casamentos de Charles e ‘jogos subterrâneos’”, do conhecido psicanalista Contardo Calligaris, publicado na Folha de São Paulo, Romances e filmes de amor, em sua esmagadora maioria, narram as peripécias dos amantes até que consigam se juntar. Depois disso, parece óbvio que eles vivam “felizes para sempre”. Infeliz e freqüentemente, nos consultórios de psicoterapeutas e psicanalistas, a história dos casais depois do cartão-postal inicial é contada em versões bem menos sorridentes.
Está dentro desse contexto a história do índio Peri e da não-índia Ceci, no romance O Guarani, de José de Alencar, escrito em 1857. E também a história dos adolescentes Romeu e Julieta, que se apaixonaram num baile de máscaras em Verona e no dia seguinte se casaram em segredo, já que suas famílias eram inimigas entre si. A peça de William Shakespeare escrita em 1595 termina em tragédia: primeiro Romeu comete suicídio na suposição de que a amada esteja morta; depois Julieta, em face da morte do amado, também se mata.
A desvantagem da visão exageradamente otimista é que os nubentes são muito ingênuos e se casam despreparados. Não admitem dificuldade posterior alguma e não tomam medidas preventivas.
O abandono do romantismo ou do otimismo exagerado talvez tenha ido longe demais. Colocamos na mesma bacia as vantagens e as desvantagens e jogamos tudo fora.

A visão demasiadamente pessimista

Hoje prevalece a visão demasiadamente pessimista do casamento. Em vez de frases românticas, colecionamos ditados e conceitos chocantes: “O amor é eterno enquanto dura”; “Quando a pobreza bate à porta, o amor voa pela janela”; “O amor faz passar o tempo e o tempo faz passar o amor”.
E ouvimos conselhos absurdos: “Se não fosse bobamente moralista, teria tido mais amantes e menos maridos” (Elizabeth Taylor, atriz); “Hoje o que eu consideraria ideal seria poder ter duas, três, quatro mulheres, amigas, namoradas eventuais, e elas terem dois, três, quatro homens” (José Ângelo Gaiarsa, psiquiatra); “Se a gente pensar bem, o casamento nunca foi necessário” (Flávio Gikovate, psicoterapeuta).
Por essa razão, casa-se cada vez menos e cada vez mais tarde. Ao mesmo tempo separa-se cada vez mais (de 81.130 divórcios e 76.200 separações judiciais em 1991 passamos para 129.520 divórcios e 99.690 separações em 2002). Metade dos casamentos na Inglaterra acaba antes de completar 18 meses. Entre os americanos, o índice de divórcio é de 50%. Pela mesma razão, o número de uniões consensuais tem aumentado — das uniões celebradas no ano 2000 no Brasil, 70,5% foram oficializadas, enquanto que 29,5% foram informais.

A visão prudentemente realista

Do ponto de vista cristão, o casamento é uma instituição natural, inaugurada por Deus logo após a criação do homem e da mulher. Une duas pessoas de sexos diferentes para viverem em companhia agradável uma da outra, até que a morte ou a infidelidade contumaz e irreversível de um ou de ambos os cônjuges os separe.
Mesmo fora do meio cristão, considera-se que o casamento é bom para a saúde física e mental e para a vida sexual. Pessoas casadas têm câncer e problemas cardíacos mais raramente e vivem mais, de acordo com a revista alemã Neus Leben, que se baseou em dados científicos. Entre os casados, o número de suicídios é menor. Ser casado, conclui a pesquisa, é um dos fatores que mais podem influenciar a felicidade pessoal. E, ao contrário do que se afirma com freqüência — que nada é mais prejudicial à realização sexual do que ser fiel a vida inteira, estudos demonstram que pessoas casadas fazem mais sexo do que os solteiros e que a qualidade de vida sexual dos casados é significativamente melhor.
A visão prudentemente realista do casamento não é simplória como a visão demasiadamente otimista e menos negativa do que a visão demasiadamente pessimista. A Bíblia a exalta sobre estas outras.
Primeiro, a Palavra de Deus valoriza tanto o casamento que em seu cânon há um livro que descreve o amor apaixonado de um homem e uma donzela, que trocam entre si juras de amor e elogios de beleza física e sensual. Trata-se do Cântico dos Cânticos, o mais belo dos 1.005 poemas da lavra de Salomão.
Segundo, logo no primeiro livro da Bíblia, conta-se a história das três famílias da era patriarcal (1900-1600 a.C.), sem se esconder os problemas domésticos de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, e Jacó e Raquel. O trecho todo ocupa três quartos do livro de Gênesis (do capítulo 12 ao 50).
Portanto, que haja um equilíbrio entre o sonho apaixonado do Cântico dos Cânticos e a realidade do dia-a-dia do livro de Gênesis, um balanço entre encantamento mútuo e obrigações mútuas.
É isso que nos leva e nos prende à visão prudentemente realista do casamento. Tem razão aquele que acrescentou à passagem do Cântico dos Cânticos “o amor é tão forte como a morte” (Ct 8.6) estas palavras: “mas tem a fragilidade do vidro”!

Aos conjuges

O que uma esposa espera de seu esposo?
Desde que Eva foi criada, muita coisa tem mudado na vida das mulheres, mas as coisas mais importantes, aquelas que nos trazem felicidade e realização, permanecem inalteradas por fazerem parte da essência da feminilidade.
Ainda hoje, a esposa precisa que seu marido lhe dê três coisas que satisfarão às necessidades básicas do seu coração: segurança, liberdade e honra. E as três derivam do conceito do amor ágape, doador, sacrificial, com que o marido é ordenado a amar sua esposa (Ef 5.25).

O amor do marido traz segurança à esposa
É o amor que toma a iniciativa, e o homem foi especialmente capacitado por Deus para ser o iniciador, o que busca, que corteja, que conquista, o que faz parte da sua natureza. A mulher que é assim conquistada sente-se segura na sua feminilidade, na sua natureza mais responsiva.
O marido amoroso não apenas conquista o amor da esposa, mas também o alimenta por meio de atos carinhosos, como dar-lhe a mão quando estão juntos; de palavras amorosas e elogiosas, pois sabe que a mulher é atraída pelo que ouve; de pequenos gestos e sacrifícios que para ele talvez nem façam muito sentido, como dar um presentinho, flores, assistir a um filme romântico com ela ou planejar algum momento especial só para os dois; de respeito pela pessoa feminina que ela é, por sua maneira diferente de pensar e de se expressar.


O amor do marido liberta a esposa
O amor doador nunca cerceia, antes visa a libertação da pessoa amada para ser tudo o que Deus a fez para ser. Ele não quer transformar a outra à sua própria imagem, mas se regozija na sua singularidade e beleza. “O amor edifica” (1 Co 8.1b), ajuda a esposa a crescer, a amadurecer, a revelar-se na sua essência. Reconhece seus dons particulares e encoraja-a a desenvolvê-los, provendo os meios para que ela possa fazê-lo, mesmo que isso envolva sacrifício pessoal. Ele não compele nem força, antes apóia, estende a mão, colabora.

O amor do marido honra a esposa
O amor do marido é como um manto sobre os ombros da esposa, símbolo de sua proteção e seu cuidado. Debaixo dele, ela se sente valorizada, importante, respeitada por ser quem é, como é. Não precisa temer sua própria fragilidade nem o passar dos anos e a chegada das rugas e dos cabelos brancos, pois sabe que o marido vê nela a beleza que nunca diminui nem acaba, mas se renova e viceja a cada nova fase da vida.
O marido que ama a esposa como Cristo amou a igreja procura o aperfeiçoamento, o crescimento, o amadurecimento e a restauração da pessoa que sua esposa foi criada para ser, o que trará felicidade e gozo para ele próprio. Esse é o mistério do amor no relacionamento conjugal. Simbolizado pela redondeza contínua das alianças de ouro, ele dá início a um processo infindo de doação, que conduz ao paradoxo de que “é dando que se recebe”, é doando a si mesmo que se cresce, é libertando que se liberta.

O que um esposo espera de sua esposa

A letra de uma antiga canção popular brasileira, Emília, diz: “Eu quero uma mulher que saiba lavar e cozinhar; e que de manhã cedo me acorde na hora de trabalhar”. Essa afirmação reflete muito do machismo cultural do povo brasileiro, que vê na relação conjugal a esposa como serviçal: Amélias e Emílias da vida.
Tal machismo remonta aos primórdios de nossa colonização pelo “civilizado” homem europeu. Ele chegava ao nosso continente, usava as nativas para a sua satisfação sexual egoísta e retornava para o seu lar, que havia ficado sob os cuidados e administração de sua esposa.
O machismo histórico brasileiro cria duas fantasias a respeito da mulher: a mulher serviçal, que deve ficar em casa e cuidar da administração do lar e da educação dos filhos, servindo ao marido em todos os seus mimos quando ele volta para casa; e a mulher sensual, fogosa, cheia de volúpia e pronta a dar o prazer sexual ao homem desejoso.Essas fantasias são, na mente masculina, irreconciliáveis, o que leva muitos homens a tratarem mal suas esposas e terem casos fora do casamento.
Na realidade, o que um homem espera de sua esposa é que ela o ajude na construção de sua auto-imagem, sua identidade como homem, esposo, pai, cidadão, profissional!
A cada dia que passa, a sociedade impõe um desempenho maior ao homem, tanto na vida pessoal como profissional, e isso faz com que ele sinta-se incapaz de atender a todas as expectativas e demandas que lhe são impostas. Ele sente-se fragilizado e precisa de alguém ao seu lado que o incentive e ajude nessa caminhada.
Essa é a principal tarefa da esposa: ajudar na construção da auto-imagem de seu marido, o que em última instância, é o que ele espera dela. Nesse sentido, ela cumprirá o seu papel de ézer knegdo, que em hebraico significa “auxiliadora idônea”, como descrito em Gênesis 2.
Não se trata de uma auxiliar de serviços, como cultural e erroneamente este texto tem sido interpretado muitas vezes, mas de alguém que vem em meu auxílio para me ajudar em algo que eu não posso fazer sozinho. (O mesmo termo é atribuído a Deus, quando o salmista nos diz que Ele é nosso auxílio e socorro bem presente no momento da tribulação).
Assim, a esposa cumpre um papel que não pode ser cumprido por qualquer um, pois é preciso haver intimidade para o marido aceitar ajuda, ou mesmo para reconhecer que precisa ser alentado na construção de sua identidade e auto-imagem.
Infelizmente nosso machismo cultural leva o homem não só a bloquear sua percepção dessa necessidade, como também a recusar qualquer tipo de ajuda de sua companheira para seguir adiante na valorização de si mesmo de forma saudável e positiva. Como conseqüência dessa negação, o homem se isola em seu “ninho televisivo” ou afunda-se em compulsões (álcool, drogas, esportes etc.) e relaciona-se com a esposa num padrão objetal (uso do outro) e insaciável (sempre insatisfatório) — a não ser que a esposa se torne “Amélia” ou “Emília” (serviçal no lar) e aceite que o marido tenha amantes fora de casa. Mas aí será ela que terá de anular-se como pessoa.
Reconhecer que o modelo idealizado por Deus na criação para a relação conjugal é um modelo de saúde integral e procurar viver nesse padrão — não a partir da interpretação cultural machista que muitos impõem ao texto — é o melhor que o casal pode fazer na busca da realização conjugal. E essa é uma tarefa de construção contínua...

Que Deus vos abençoe grandiosamente.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Casamento & Problemas

Todo jovem, ao preparar-se para casar, deve saber que esse preparo terá dois resultados na sua vida "a dois”:

1. Não terá problemas no casamento.
(afinal preparou-se para NÃO TER PROBLEMAS)

2. SABERÁ ENFRENTAR os problemas do casamento.
(Com todo o preparo do mundo... sempre haverá problemas)

Em outras palavras:

Preparamo-nos para ter um casamento bom: sem conflitos. Mas o importante é sabermos que conflitos e problemas sempre haverão, e devemos ser sábios para enfrentar e vencer todo e qualquer problema !

Há 3 maneiras de enfrentar-se os problemas

1ª ManeiraERRADÍSSIMA - o homem e a mulher, tendo um determinado problema, colocam, cada um, A CULPA NO OUTRO.

2ª Maneira MELHOR, MAS NÃO IDEAL - Ambos se unem para, juntos, olhar, analisar o problema.

Isto é bom, mas não é o melhor, pois dificilmente os problemas do casal são tão "externos" assim.
Os problemas começam DENTRO de nós. Dificilmente DE FORA de nós.

3ª ManeiraMELHOR E MAIS SÁBIA – O homem procura olhar "COM OS OLHOS DE SUA ESPOSA", PARA DENTRO DE SI MESMO, isto é, ele pensa: como ela me vê? Que defeitos eu tenho? O que tenho que a irrita? e assim por diante.

E o mesmo com a mulher: ELA SE OLHA COMO COM OS OLHOS DO MARIDO.
Desta forma, cada um admitindo os próprios erros, todo e qualquer problema se resolve.

 
Todos nós tivemos uma vida anterior ao casamento, e temos que nos moldar a nossa nova vida de acordo a satisfação do outro. Ninguém muda a personalidade de ninguém (Somente DEUS têm esta capacidade), mas pode fazer o outro se sentir sensível as suas necessidades.
E que se alguém dizia a ele que o inicio do casamento foi maravilhoso, é porque já tinha avançado tanto no relacionamento a dois que as "picuínhas" do início já tinham sido esquecidas por ambos.

Que o nosso Deus, em sua infinita misericórdia os abençoe e vos dê uma boa semana.

Quais as Reações do Verdadeiro Cristão?

Os versículos abaixo referem-se a relacionamento humano em geral. Mas vamos utiliza-los quanto AO CASAL PROPRIAMENTE DITO.

Romanos 12: 17 à 21 - Aqui "inimigo" seria a esposa, ou o marido...
(e realmente, infelizmente, é muito comum a esposa ou o marido serem um dos piores inimigos de uma pessoa).
Vs 17 - A VINGANÇA é proibida por Deus. Proibidíssima.
VS 18 - "quanto" depender de mim. Em outras palavras: DEVO FAZER TUDO – TUDO E SEMPRE TUDO – para ter paz com a minha esposa ( ou meu marido). Nem que ela (ele) não faça nada, mesmo assim FAREI TODA A MINHA PARTE.
Vs 19 - A única vingança correta é a que procede de Deus. Se alguém pratica o mal, Deus condenará. A pessoa pagará, mas pela justiça divina, e não pela justiça humana.
Vs 20 - Fazer o bem a quem não merece não surte o mesmo efeito que "colocar brasas na cabeça da pessoa", isto é, o ofensor ficará COM A CABEÇA QUENTE!
Por exemplo, a esposa maltrata o marido. O marido a ama e lhe faz bem. Aí a cabeça dela ESQUENTA: "como é que eu o maltrato, e ele só me acarinha?". Aí ela acaba mudando de atitude. É assim com qualquer casal.

Mateus 5: 38 à 42 – Também é um mandamento contra a vingança
Nunca um casal resolverá problemas com vingança, com rancores, com cara feia, com gelo, com birra, etc.
Basta seguir o princípio bíblico que as "brasas" vão "esquentar" (para o bem) a cabeça da esposa ou do marido.
Vs 39 - "volta-lhe a outra". É saber devolver uma ofensa com amor. É não se vingar, mas expor-se à ofensa, Aí o ofensor perde a graça.
Vs 40 à 42 - Fazer o que o outro precisa. Mesmo quando a gente acha que ele (ela) não mereça mais nada; fazendo bem, fazendo coisas A FAVOR até de quem está errado. Isto produzirá a reconciliação, a resolução do problema.

Deus os abençoe abundantemente!

Os deveres de Marido & Mulher

O que precisa o marido fazer à esposa, para ser um bom marido?

O que ela deve fazer ao marido, para ser uma boa esposa?

Se fôssemos alistar um a um os diversos dever de um para com o outro, provavelmente esta lista seria bem longa.

Há. Porém, na Bíblia, DEVERES BÁSICOS.

Resumindo de acordo com a orientação bíblica, são somente DOIS os deveres do homem para com sua mulher e DOIS os deveres DELA para com ELE.


Os textos básicos são:

Ef 5: 22 À 33 e I Pe 3: 1 à 7 / Efésios 5: 22 à 24 – I Pedro 3: 1 à 6 - ESPOSA


O primeiro dever da mulher, de acordo com estes versículos, é a SUBMISSÃO:
O segundo dever da mulher, de acordo com EFÉSIOS 5:33 é o RESPEITO.
A mulher deve obedecer ao marido e respeita-lo.


Efésios 5:25 – Efésios 5: 28 à 30 – I Pedro 3:7- MARIDO


O primeiro dever do marido: O AMOR
O segundo dever do marido: O CUIDADO

O homem deve amar a sua esposa e cuidar dela.


Complemento:


Uma das melhores definições de casamento é esta palavra "complemento". Ele e ela se completam. Cada um sozinho não é mais um todo em si mesmo. Ele precisa dela e ela precisa dele para se completar.
A diferença dos deveres mútuos dá vida e realidade ao "complemento".Enquanto a mulher anela um homem em quem possa confiar, em quem possa descansar, amparada nele, o marido anseia por uma mulher a quem possa se dedicar inteiramente e ampara-la.

Natureza humana


Deus nos criou assim. Acima de valores sociais, psicológicos, há o plano de Deus para sua criação. O complemento homem – mulher (imagem de Deus) se expressa sendo que cada parte deve agir e reagir seguindo seus dois deveres básicos. Jamais a orientação divina dá nisto a idéia de supremacia masculina ou humilhação feminina. Os valores sociais é que têm torcido a verdade bíblica, dando-lhe interpretações completamente erradas.

O dever do marido "AMAR" é seríssimo. "Como Cristo amou a igreja". Amou ao ponto do sacrifício. Este deve ser o amor dele por ela: tudo gira em torno de agradá-la, de fazer tudo a favor da esposa, e sem medir esforços.
Quando o versículo 23 (Ef 5:23) menciona o cabeça, isto é uma riqueza a ser compreendida após o dever do amor. Não há nunca na Bíblia o mandamento ao homem: "dê ordens à sua mulher", nem "SEJA O CABEÇA". O que é orientado ao marido refere-se sempre ao seu primeiro dever: AMAR A ESPOSA.


"Ser Cabeça" é algo semelhante à função do cérebro para com corpo humano. O cérebro zela admiravelmente por tudo, movimentos, respiração, circulação do sangue, etc. E quando há um problema (suponhamos um corte, um acidente) o cérebro dá o alarme: "pára tudo". Dirige todas as suas energias para reparar o mal.


Assim o marido exerce sua função de amar e cuidar da esposa, sua posição de cabeça deve ser um descanso para a mulher, uma benção, um fator de contentamento constante para ela! Pois a mulher sentirá sempre que Ela ocupa o 1º lugar nos pensamentos dele, que as atenções do marido voltam-se prestimosamente para ela e a envolve em cuidados e carinho.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Casal em harmonia

Amor : o Grande MandamentoConselhos práticos para os casais


Nunca fiquem ambos zangados ao mesmo tempo.

Nunca lance em rosto um ao outro um erro do passado.

Nunca se esqueçam das horas felizes de quando começaram a se amar.

Nunca se encontrem sem um termo bem vindo.

Nunca usem indiretas, quer estejam sozinhos ou em presença de outros.

Jamais grite um com o outro, a não ser que a casa esteja pegando fogo.

Procure cada um se esforçar ao máximo para estar de acordo com os desejos do outro.

Seja a renúncia de si mesmo o alvo e a prática de cada dia.

Nunca deixem o sol se pôr sobre qualquer zanga ou ressentimento; melhor mesmo é não zangar-se!

Jamais dêem ensejo a que um pedido razoável tenha de ser feito duas vezes.

Nunca façam um comentário em público, que possa magoar o outro Pode parecer engraçado, às vezes, mas fere.

Nunca suspirem pelo que poderia ter sido, mas tirem o melhor partido daquilo que é.

Não censurem nunca, a não ser que tenham a certeza de que uma falta foi cometida, e mesmo assim falem sempre com amor.

Jamais se separem sem palavras amáveis, nas quais pensem enquanto separados. Breves palavras proferidas na manhã preenchem um longo dia.

Não deixem que nenhuma falta cometida fique sem ser confessada e perdoada.

Não se esqueçam que o lugar mais próximo do céu na terra é aquele em que duas almas se tornam rivais no altruísmo.

Não fiquem satisfeitos enquanto não tiverem certos de que estão ambos trilhando o caminho estreito e reto, um ajudando o outro.

Jamais se esqueçam que o casamento foi estabelecido por Deus e que só a sua benção pode torná-lo o que deve ser.

Não permitam que esperanças terrenas os distanciem do lar eterno.

Jamais deixem de regar o amor com muito carinho e afeto.

Acreditamos que estes conselhos serão bem aproveitados se seguidos corretamente por ambos (mas não esqueçam façam a sua parte e esqueçam de cobrar/julgar o outro.)

Que o amor de Deus os completem eternamente

O amor é uma aliança

Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que
pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo,
o teu Deus será o meu Deus. – Rute 1:16
Parabéns. Você chegou ao final de O Desafio de Amar - o livro. Mas a experiência e o desafio de amar o seu cônjuge é algo que não tem que ter um fim. Continua para o resto da sua vida.

Este livro termina no 40° dia, mas quem disse que o seu desafio terminou? E, à medida que você vê o seu casamento por essa perspectiva, nós desafiamos você a considerá-lo como uma aliança e não como um contrato. Essas duas palavras são parecidas em significado e intenção mas na realidade são bastante diferentes. Ver o casamento como um contrato é como dizer ao seu cônjuge, "Eu tomo você para mim e vamos ver se dá certo". Porém, vê-lo como uma aliança muda a fala para, "Eu me entrego a você e me comprometo com este casamento por toda a minha vida".

Existem muitas outras diferenças entre alianças e contratos. Um contrato é geralmente um acordo escrito baseado em desconfiança, traçando as condições e conseqüências caso seja quebrado. Uma aliança é um compromisso verbal baseado na verdade, assegurando a alguém de que a sua promessa é incondicional e boa para a vida. É feita diante de Deus como um ato de amor um pelo outro.

Um contrato é para interesse próprio e vem com responsabilidades limitadas. Ele estabelece um período de tempo para a vida útil de certas mercadorias. Uma aliança é para benefício de outros e vem com responsabilidades ilimitadas. Não tem data, valide. É até que a morte nos separe". Um contrato pode ser quebrado com consentimento mútuo. Uma aliança é planejada para ser inquebrável.

A Bíblia contém muitas outras alianças maiores como parte da declarada história do povo de Deus. Deus fez uma aliança com Noé prometendo que a terra nunca mais seria destruída pelas águas de um dilúvio (Gênesis 9:12-17). Ele fez uma aliança com Abraâo prometendo que uma nação inteira de descendentes viria da linhagem da sua família (Gênesis 17: 1-8). Ele fez uma aliança com Moisés declarando que o povo de Israel seria possessão permanente de Deus (Êxodo 19:3-6). Ele fez uma aliança com Davi prometendo que um rei se assentaria em seu trono para sempre (2 Samuel 7:7-16).
No final de tudo, Ele fez uma "nova aliança" pelo sangue de Cristo, estabelecendo uma herança interminável e imutável de perdão de pecados e de vida eterna para aqueles que crêem n’Ele (Hebreus 9:15). E nenhuma vez sequer Deus quebrou alguma dessas alianças.

E tem o casamento - a aliança mais forte entre duas pessoas na terra, a promessa de um homem e uma mulher de estabelecerem um amor que é incondicional e que dura por toda uma vida. No casamento, o anel representa os votos da aliança - não meras obrigações que você espera cumprir, mas promessas pensadas previamente, declaradas publicamente e testemunhadas por outros.

Assim como você leu inúmeras vezes nas páginas desse livro, manter esta aliança não é algo que você pode fazer pelas suas próprias forças. Existe uma razão que explica por que Deus foi o primeiro a estabelecer alianças com Seu povo. Apenas Ele é capaz de cumprir as exigências de Suas próprias promessas. Apenas Ele é capaz de perdoar os que fazem aliança com Ele, mas falham em,manter a sua parte no acordo. Mas o Espírito de Deus está em você em razão da sua fé em Seu Filho e da graça concedida a você em salvação.

Isso significa que agora você pode exercitar seu papel de protetor da aliança, não importa o que se levante para desafiar sua fidelidade a ela.
Especialmente se o seu cônjuge não está agora no lugar de receber o seu amor, o ato de proteger a aliança pode crescer mais ameaçador com o passar dos dias. Mas o casamento não e um contrato com cláusulas escapatórias e exceções. O casamento é uma aliança projetada para acabar com todos os atalhos de fuga ou retrocesso.

Não há nada em todo o mundo que possa separar o que Deus uniu. O seu amor é baseado na aliança. Centenas de anos após o profeta Malaquias ter registrado estas palavras, as pessoas ainda se perguntam por que Deus às vezes retém Sua mão de abençoar suas casas e casamentos. "Todavia perguntais: Por quê? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis." (Malaquias 2: 14, 16)

Todo casamento é chamado para ser um retrato terreno da aliança celestial de Deus com a igreja. O casamento é para mostrar ao mundo a glória e a beleza do amor incondicional de Deus por nós. Jesus disse, "como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor" (João 15:9). Permita que a Palavra d’Ele o inspire a ser canal do amor de Deus para o seu cônjuge.

A hora é agora, homem ou mulher de Deus, de renovar a sua aliança de amor com toda sinceridade e entrega. O amor é um tesouro sagrado para ser trocado por outro, e um laço muito poderoso para ser quebrado sem conseqüências terríveis. Ligue-se mais uma vez àquele (a) que Deus entregou para você cuidar, apreciar e honrar.

A união de vocês está em suas mãos. Seja desafiado a segurá-la e nunca deixá-la acabar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Você quer ser feliz?

Namoro Cristão

Atitudes
A mania de ficar e não namorar

É incrível a fúria que o inimigo tem quanto às coisas criadas por Deus. E infelizmente uma última moda está penetrando nas igrejas: o famoso ficar.

Isso não é de Deus, pois o namoro seria uma fase para conhecer a pessoa ideal, seria uma fase de conhecimento e reconhecimento, queremos enfatizar que este conhecimento não é físico e intímo, mas de personalidade de comportamento interpessoal, famíliar de ambos e etc. Agora o que seria ficar?
Analisando o namoro à luz da Bíblia, quando o namoro não tem um objetivo, é prejudicial, tal qual é o objetivo de ficar com alguém.

Ficar por ficar, pior ainda, pois a Bíblia fala que o solteiro cuida em agradar a Deus e assim de forma alguma estaria agradando.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele”. (Gn 2:18)

Deus criou o matrimônio muito antes de o homem ser expulso do Jardim do Éden, logo o casamento é uma coisa de Deus e o namoro deve ser uma preparação para esta aliança, que não é somente entre ti e a outra pessoa, mas também com o Senhor.

A pessoa que fica com outra simplesmente, está aderindo aos desejos da carne somente, não há propósito algum, favorece inclusive o aconchego e as intimidades, já que é uma coisa sem compromisso que pode levar ao abrasamento.

Alguns jovens pensam que só por não fazerem sexo estão livres do pecado e aderem a carícias, mas veja bem o que a Bíblia diz a respeito disso: “Estas se prostituíram no Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seios e apalpados os seios da sua virgindade” (Ez 23.3)

A Bíblia nos fala que este tipo de coisa é nada mais, nada menos que prostituição e como sabemos: “Estes são os que causam divisões, sensuais, que não tem o Espírito”. (Jd 19)

E dificilmente um casal que se deixa levar por estas carícias consegue ficar longe do ato sexual. Este tipo de relacionamento só gera perigos, frustrações, não tem nada de interessante, porque é um relacionamento superficial, sem compromisso ou responsabilidade.

Quem deseja edificar a sua vida, em bases sólidas, calcada no evangelho do Senhor, não se deixa levar por um relacionamento deste. A Bíblia nos fala “Ninguém oprima ou defraude a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas essas coisas, como também, antes vo-lo dissemos e testificamos” (I Ts 4.6) isso significa também usar seu irmão e ninguém gosta de ser usado(a) e depois jogado fora.

Não é porque todo mundo faz, que você deve fazer também, não deve ser algo comum para você serva do Senhor. O Cristão deve ser a luz do mundo, não trazer o mundo para dentro de si do seu conviveo da sua igreja.

“...Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4)

Ficando com alguém estará agindo de forma leviana, fazendo um grande mal ao seu próximo e a si mesma.
Como cristã ou cristão não entre num relacionamento que nem Deus aprova para ti: valorize-se!

“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (II Pe 2.20).

Pense Nisto!

Deus vos abençoe abundantemente,

União

Uma boa raiz entre a família

A família, criação de Deus é a comunidade primária da raça humana. Ela antecede qualquer instituição, povo ou nação. Foi a célula primogênita da sociedade. Milênios se passaram e, junto com eles, muita coisa mudou no mundo. As mais diferentes culturas de todos os lugares do planeta sofreram grandes transformações ao longo de sua história. O mapa político e social dos continentes já mudou várias vezes. No entanto, os seres humanos continuam integrando-se em famílias.

Um projeto tão bem elaborado e consistente quanto este não poderia ter surgido ao acaso ? E, mesmo que tivesse acontecido assim, dificilmente seria uma unanimidade. Por isso, não é difícil concluir que sua origem é divina. Deus é o Criador da família e, como tal, o único com autoridade e direito de decidir o que ela é, para que existe e como deve funcionar.

A família só pode viver e se desenvolver normalmente se contar com a presença e a bênção de Deus? Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela? (Salmos 127.1).
Apesar da boa raiz que a sustenta, a família sofre ataques constantes e mortais. O inimigo de nossas almas sabe que, destruindo os relacionamentos entre marido e mulher, pais e filhos, estará condenando à sociedade à morte. Por isso, a crise que vive a nossa geração focaliza-se principalmente nos lares. Assim como o primeiro pecado foi cometido dentro da família e atentou contra ela (Gênesis 3.6), também em nossos dias a maioria dos pecados se cometem no seio familiar.

Nos lares, vivem-se tensões, contendas, discussões, injúrias, gritos, ofensas, ressentimentos, amarguras e até separações e divórcios. A família é o foco dos ataques de Satanás, que trama sem parar contra ela ? Infelizmente, em diversas oportunidades, ele ainda conta com a colaboração de pais ou filhos para facilitar esta tarefa. As evidências desta ofensiva diabólica estão diante de nós: deterioração dos valores tradicionais, crescimento dos conflitos e um número crescente de separações em proporções alarmantes. E nós, o que estamos fazendo?

Será que a Igreja tem algo a oferecer à nossa sociedade, alguma coisa que possa salvá-la? Há mesmo solução em Jesus Cristo para esta crise, como costumamos alardear, ou nosso discurso é ineficaz diante da morte de tantos lares? O Evangelho tem mesmo o poder de promover a ressurreição de tantas famílias das quais a vida fugiu? Se você me permite responder minha própria pergunta, afirmo enfaticamente que sim. Por acreditar que a deterioração da família deve-se ao fato de que a ordem de Deus para ela tem sido ignorada, abandonada e alterada por critérios humanos, também estou convencido de que contamos com recursos para a reconstrução dos lares:

Orientação precisa da Palavra de Deus

Somos muito privilegiados! Através de sua Palavra, Deus nos instrui sobre todos os aspectos da vida familiar. Seus ensinamentos são claros, simples, precisos e perfeitos (Salmos 19.7-9). E são para todas as famílias da terra, em todos os tempos. O poder transformador do Espírito Santo Mediante o Espírito Santo, temos em nós a força de Deus para sermos mudados, melhorados e aperfeiçoados até chegarmos a ser famílias saudáveis e santas, para a glória de Deus. O fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22-23) manifesto em nós, faz aflorar todas as virtudes necessárias para uma maravilhosa convivência familiar.

A valiosa ajuda da comunidade cristã


Na igreja, sempre encontraremos pastores e irmãos mais instruídos, a quem possamos recorrer em busca de sabedoria, conselho e orientação. Ademais, haverá ali famílias bem formadas que serão, para nós, exemplo e modelo valiosos, de quem podemos aprender e em quem podemos nos espelhar. Como Criador da família, Deus é o único com autoridade e direito de decidir o que ela é, para que existe e como deve funcionar. Queremos lares projetados por Deus. Queremos aprender a ser famílias que vivem a realidade do Reino de Deus aqui na terra, debaixo do senhorio de Cristo. (...) tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1.6).

Creio, de todo o coração, que Deus nos aperfeiçoará até chegarmos a ser um povo com as características que o agradam: famílias sólidas, estáveis; solteiros que mantêm sua pureza; casais que convivem em harmonia e fidelidade; pessoas que vivem com a dignidade inerente a todo ser humano; pessoas diligentes, responsáveis, trabalhadoras, generosas e prontas para o serviço cristão, vivendo num ambiente de amor, ordem e paz.

Apesar de conhecermos bem as ciladas do diabo, tanto pelo que a Palavra de Deus nos ensina quanto por nossas experiências diárias, não podemos incorrer no escapismo de culpar o inimigo por tudo que conspira contra o lar. É preciso lembrar que boa parte dos problemas enfrentados pela família ocorre em função das inabilidades humanas e da falta de disciplina em relação aos projetos do Senhor para as vidas de seus filhos. Penso que determinados obstáculos começam dentro da própria estrutura do lar. Ao identificá-los, assumi-los e, humildemente, colocá-los diante do Pai celestial, a família pode dar o primeiro passo para ver realizado o milagre da Ressurreição dentro da própria casa. Gostaria de refletir sobre alguns deles com você.

Carência de propósito

Muita gente simplesmente não determina propósito algum para sua vida. Casa trabalha, se esforça, adquire casas, tem filhos, mas não sabe bem para quê. Se perguntarmos à maioria dos noivos por que motivo pretende casar, eles não saberiam dar uma resposta clara. São capazes de planejar os mínimos detalhes do casamento; O vestido, a festa, a viagem, os móveis, a lista de convidados etc. Mas provavelmente jamais se fazem esta pergunta fundamental: Por que vou casar? Esta falta de propósito leva muitos pais a crer que cumpriram seu dever em relação aos filhos se forem bons provedores de comida, roupa, moradia, saúde, educação, recreação etc. Não se dão conta de que, ainda que tudo isso seja necessário, não constitui precisamente o fundamental.

Objetivos equivocados

A carência de um propósito claro para a família faz com que nos desviemos para os objetivos equivocados e façamos dos meios um fim, e do secundário, o principal:
Ganhos materiais: o progresso material tem se transformado no objetivo principal de muitas famílias. A grande meta é o suposto ?Conforto? Perde-se a vida desejando e trabalhando para alcançar o desejado; depois, segue-se trabalhando para manter o alcançado. O pensamento está sempre atrás de alguma nova aquisição. Neste caso, as pessoas sacrificam e adiam a família por causa do lucro. E (Jesus) disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui (Lucas 12.15).

Gratificação pessoal e egoísta

Há aqueles que se casam pensando somente em si mesmos. Seu objetivo não é dar, mas receber; não servir, mas ser servidos. E isto acontece no âmbito da vida material, na vida sexual e no tocante às responsabilidades familiares. A única garantia, porém, é a do fracasso do lar.

Endeusamento da própria família:

Alguns fazem da família um fim em si. Seu projeto pessoal de felicidade e conveniência converte-se na meta mais alta da vida familiar. Mesmo sem se dar conta, consideram Deus apenas um excelente meio para alcançar o bem-estar. Tais famílias vivem tão-somente preocupadas com sua própria fama e seu nome. Dedicam-se por inteiro à própria comodidade e ao prazer pessoal.

Obtenção de benefícios

Este é o objetivo da maioria dos casamentos que se constituem, ainda que inconscientemente. É claro que há benefícios legítimos que Deus mesmo tem outorgado ao casamento, como a alegria de viver em companhia, o afeto, a felicidade, o deleite que proporciona o ato sexual, a alegria de pertencer a um núcleo familiar, a cobertura espiritual, a proteção, os filhos etc.

A questão, porém, diz respeito a saber se é razoável fazer destes benefícios o propósito para a família. Mais adiante, durante o desdobramento deste texto, veremos que a resposta não é tão simples quanto parece. Diante de nossas limitações, não é difícil concluir que a família só pode experimentar a verdadeira vida plena se adotar os padrões de Deus como conduta e a glória do Senhor como objetivo. Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém? (Romanos 11.36).

E há motivos de sobra para depositarmos no Pai nossa inteira confiança. Pense bem: Deus é o Criador da família. Ele criou todas as coisas, fez o homem e a mulher e os uniu em casamento. E instituiu o casamento para todas as gerações. Como Autor da vida, é Ele quem dá os filhos aos casais. Deus também é Dono da família. Tudo que foi criado pertence a Deus. Portanto, a família lhe pertence. Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam (Salmos 24.1).

Sendo o Criador, o Dono e o Sustentador da família, é natural que o Pai celestial tenha um propósito para ela, assim como ele reserva um plano para todas as criaturas e para o universo, como um todo. Isto significa que também para os lares o Senhor traçou uma meta. (...) nele (...) também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade (Efésios 1.11).

Nem sempre a idéia de submeter a família ao plano de Deus agrada. Há quem prefira determinar os próprios rumos, desprezando a vontade e a autoridade que o Senhor exerce em amor. No entanto, quando nos conscientizamos de que a família existe para a glória daquele que a criou, a conseqüência natural é a felicidade e o bem-estar. Que constituem os acréscimos, não o propósito central. O fim supremo da família é a glória de Deus. Mas buscai primeiro o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.33).

Entender este propósito de Deus para a família é fator fundamental para a compreensão da importância de mantê-la viva. Afinal, a grande mensagem da Ressurreição é a vida. Há perguntas cuja resposta é crucial para a saúde do lar. Para que Deus instituiu o casamento? Por que deu uma esposa a Adão? Para que fez homem e mulher uma só carne?

Deus tem um propósito eterno: desde antes da fundação do mundo, determinou ter uma família com muitos filhos semelhantes a seu Filho Jesus. Porque aqueles que antes conheceu, também os predestinou para que fossem feitos conforme a imagem de seu Filho, para que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.29). Boa parte dos problemas enfrentados pela família ocorre em função da falta de disciplina em relação aos projetos do Senhor para as vidas de seus filhos como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade (Efésios 1.4-5).

A família existe em função do propósito eterno de Deus, para cooperar com sua realização. Deus quer ser pai de uma grande família. Malaquias afirma o propósito de Deus ao fazer do homem e da mulher uma só carne. Quando diz: E não fez Ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito. E por que somente um?

Não é que buscava descendência piedosa?

"Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade" (Malaquias 2.15).

Não foi Adão quem quis ter uma família, mas Deus deu aos homens a capacidade de se multiplicar e ter filhos. E aprouve a Deus gerar, a partir desta descendência, muitos homens e muitas mulheres que se tornaram filhos por meio de Jesus Cristo. Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea? (Gênesis 2.18). Deus não deu ao homem uma simples companheira, mas uma ajudadora idônea, para que neles e através deles pudesse realizar seu plano.

Tenha sempre isto em mente: a família foi programada para Deus para cooperar com o propósito eterno do Senhor. E assim como a sepultura não foi capaz de impedir a realização deste propósito, também a família pode viver ainda hoje o milagre da Ressurreição.

Leia, Reflita e Ore a Deus. Sua família só tem a ganhar com tudo isso, Deus continue vos abençoando.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Noivado e casamento

Como desenvolver o amor entre o casal

Gn 2:18
– Lemos no capítulo 1 que tudo quanto Deus criara era "muito bom". Aqui pela primeira vez constatamos algo que “não era bom’”.
Realmente não é bom que o homem fique sozinho. Uma auxiliadora foi criada por Deus para estar com ele. "Idônea", ou, "aquela que lhe corresponde” ou "que está como diante dele". Existem situações em que pessoas ficam sós.

O ideal da criação de Deus é que cada homem tenha sua esposa, cada mulher o seu marido. Gn 2:24

– Há três princípios sobre matrimônio neste texto:
1. 1. Deixar pai e mãe – Gênesis originalmente foi escrito na língua hebraica. No hebraico há um verbo forte aqui, com o sentido de "abandona". Não somente deixar pai e mãe. É abandonar!
Obviamente que não há o sentido de desprezo nesta idéia. Mas, sim, de uma real separação. O ideal é que o novo casal more LONGE dos pais dele ou dela. Porque iniciam vida nova. O casal agora é uma família: seus pais são apenas parentes.
O casal aprende a resolver todos os seus problemas por si só. Sem a interferência "da barra da saia da mãe". Suponhamos uma situação em que marido-mulher encontra-se em discordância ou problema. Ele ou ela procuram a "mãezinha". O que essa mãe (ou sogra) responderá? Se for realmente sábia, dirá: "Não me conte nada! Volte para seu lar! Resolvam vocês mesmos!”.

2. 2. Une-se à sua mulher (união – O fator "UM") – tal princípio vale para ambos: Ele & Ela. Porém a maior ênfase é ao homem. O marido se une à sua mulher. Este é o princípio da FOCALIZAÇÃO. Ele focaliza sua atenção NELA. Geralmente é mais comum que MULHERES focalizem sua atenção no lar. São elas que engravidam, amamentam... O marido é que tem que aprender que, casando-se, sua vida é a ESPOSA; sua vida são os filhos; o lar enfim. Seus pensamentos têm que estar 100 % voltados para o lar.

3. 3. Tornando-se os dois uma só carne – ambos uma só pessoa, na matemática de Deus 1 + 1 = 1. È uma linda semelhança com Deus: Deus é um, e ao mesmo tempo, TRÊS. O casal é um, e ao mesmo tempo duas pessoas.
Há um erro que as pessoas fazem ao dizer – "caso-me com fulano; dou 50% de minha vida a ele; ele me dá 50% também. Somados, somos um casal 100%. Erradíssimo. Se cada um dá só metade, a quem darão a outra metade? E na matemática de Deus, duas metades somadas resultarão num casamento pela metade.
O certo é: o homem inteiro (100%) doado à sua esposa;
A mulher inteira (100%) doada à seu marido;
Ambos somados dá exatamente 100%, nada menos, nada mais !

Gn 2:25 – estavam nus e não se envergonhavam ! Há dois sentidos para "estar nu"
Físico: (corpo, sexo, contato íntimo, carícias, etc.) – esta parte é objeto de um estudo especial a respeito. Sobre a benção do sexo, do íntimo contato matrimonial Mental: (conversa, relacionamento humano, sem segredo, sem barreiras!)

Estar nu, especialmente na MENTE: desnudam-se um perante o outro. Relacionamento saudável! Pois guardar segredos adoece o casal. Rancores guardados transformam-se em ressentimento com "mau cheiro". È terrível um casal onde não existe liberdade de expressão, onde cada um não pode falar o que gostaria de falar!
Perante o cônjuge, abrimo-nos inteiramente. Não há barreiras, máscaras, nada. A mulher conhece cada defeito dele; as fraquezas e limitações de seu marido.

O homem conhece cada defeito dela; suas fraquezas e limitações. Isso é saudável.
Pessoas que não abrem seu coração a seu próprio cônjuge, ou, a ninguém, tornam-se neuróticas. Abrigam no próprio ser problemas que nunca se resolvem porque não são ventilados. Emboloram. Tornam-se ranzinzas e insatisfeitas. Como é bom ter alguém para desabafar, abrir o coração, falar tudo, ser compreendido! E esse é o melhor amigo (ou amiga) é o próprio cônjuge.
É para o conhecimento MENTAL que serve o namoro, é pena que a maioria dos casais de namorados utilizem desse tempo para o conhecimento físico, o que gera a desilusão e frustação no casamento, pois não nos preocupamos em conhecer o outro enquanto namoramos e cobramos isso depois que casamos.

O amor
Perguntas:
1. 1. Como desenvolver o amor entre um casal ?

2. 2. O amor "apaixonado" de namorados continua na vida conjugal?

3. 3. Os anos de casamento fazem o amor crescer ou diminuir ?

Essas são as mais graves e importantes perguntas para um casal. Pois nelas se encerra toda nossa vida. O casamento depende do amor: nasce no amor, vive do amor, e sem amor o casamento acaba.

Dois lados: um triste, outro glorioso.
No Brasil, há alguns anos, uma estatística demonstrava: 40% dos casamentos terminam em desquite. Isso significa que em 10 casamentos feitos hoje, 4 se desfarão amanhã! E isso sem contar os casais que, embora "vivendo juntos", não se compreendem, apenas "tolera-se".

Um casal que se une realmente pela vontade de Deus, tem um amor CRESCENTE. O amor de namorados, depois de noivos, depois de lua de mel, vai se desenvolvendo. Quanto mais se passam os anos, maior é o amor conjugal! A compreensão, a ternura, a satisfação, tudo aumenta!

Como responder àquelas 3 perguntas acima ?

PRIMEIRO: o Amor vem de Deus."Aquele que não ama, não conhece à Deus, pois Deus é amor." I Jo 4:8
"Amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascida de Deus, e conhece a Deus". I Jo 4:7
"Se de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros". I Jo 4:11
• • Só um casal que tem Deus no lar, é que tem o amor crescente. Pois Deus é quem sustenta, alimenta, desenvolve o amor!
• • Ilustração; um casal "quente", "apaixonado", pode ser comparado a um prato com comida quentinho. Tal prato é colocado sobre uma mesa. Passam-se 2 horas: está gelado.
Um outro casal, mesmo não tão "quente", é como um prato com comida fria. Tal prato é colocado sobre a chapa de um fogão a lenha. Passam-se muitas horas: o prato se aqueceu e não esfria! Só um casal "em Jesus" é que não se esfria com o passar do tempo.
"... à imagem de Deus o criou, homem-mulher" – Gn 1:27.
"Deus nos predestinou para sermos CONFORMES À IMAGEM DE SEU FILHO..." – Rm 8:29
- Só duas pessoas que TEMEM A Deus é que são transformadas à própria imagem de Deus. Faz parte desta "figura" divina implantada no casal, o AMOR.

SEGUNDO: o amor não é "paixão"

Há um provérbio popular que faz uma caricatura do casamento: " O amor é uma flor roxa que nasce no coração do trouxa ! "

Amor-paixão é assim mesmo: imaturo, infantil, irracional, errado. Pega fogo num minuto, noutro já apagou. Esse o "amor" que levam muitos a um casamento apressado, infeliz, fracassado.

Fp 1: 9 e 10: "e também faço esta oração: que o vosso Amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção, para aprovardes as coisas excelentes..."

Amor é CONHECIMENTO. Conhecimento tem a ver com nossa capacidade de decisão: nós somos capazes de "tomar a decisão de amar".

"Amar" não é ser "arrebatado" por um sentimento irracional por um fulano qualquer.
"Amar" (amor verdadeiro) é DECIDIR amar alguém. È conhecer a pessoa e adquirira a habilidade de perceber se essa é a pessoa certa para o casamento. Perceber "aprovar as coisas excelentes".

TERCEIRO: A amor de Deus é ÁGAPE
O idioma original do Novo Testamento, o grego, possui três palavras para o termo em que em português define-se apenas como "amor".
Em grego as 3 palavras são:
• • EROS: "amor erótico". É o amor mais baixo. Egoísta, individualista. Diz respeito ao sexo também – mas abrange mais do que isso. É o amor que só quer ganhar receber, e não quer dar nada.
• • FILIA – "amor familiar" – É "amar a quem ama", é gostar só de quem gosta de mim. É só fazer o bem a quem também possa me ajudar.
• • ÁGAPE – "amor sacrifical" - Este foi o amor que levou Jesus a morrer pela humanidade. Este é o amor que um casal deve ter: cada um "morrer pelo companheiro". Dar tudo. Sacrificar-se.

QUARTO: o amor deve ser cultivado
No namoro há coisas características e peculiares:
- beijos - segredos - bilhetes - flores - perfume - carícias - surpresas - cartinhas - presentes - etc.

Por que tudo isso não continua na vida conjugal??????
Uma moça, no namoro, se enfeita toda para encontrar-se com o "amado". Depois casa-se com ele. Não se enfeita mais, . Não cultivou o amor. Um rapaz dá flores à namorada, bilhetes, etc. Casa-se com ela. Não dá mais rosas nem cartinhas. Não está cultivando o amor.

O romantismo do namoro deve ser preservado, cultivado, cuidado, como se fosse uma plantinha delicada que sem água seca logo. As coisas mais "FÚTEIS": beijinhos, carinhos, palavras românticas, etc. são as mais importantes para um casal se amar sempre!

Deus vos abençoe e vos guarde,