sexta-feira, 27 de maio de 2011

O amor amadurece a cada dia

Os casamentos em que o amor é o autêntico laço de união perdura, apesar dos anos transcorridos. Para quem têm olhos de amor, o olhar penetra além do corpo físico que perdeu um tanto do vigor e já não apresenta a exuberância plástica dos verdes anos.

Para esses, o amor amadurece a cada ano, solidificando-se a cada dificuldade enfrentada, a cada óbice superado, a cada batalha vencida.

Enquanto os cabelos vão sendo prateados pelo exímio pintor chamado tempo, enquanto a artista plástica chamada idade vai colocando pequenos sinais na face, aqui e ali, o amor mais cresce.

O sentimento se engrandece à medida que o passo deixa de ser tão vigoroso e um se apóia no outro para descer os degraus, para subir uma escadaria.

A solidariedade se torna mais intensa, enquanto a vista se embaça um pouco e o extraordinário computador que é o cérebro já não consegue fazer as corretas equações matemáticas, para aquilatar se dá ou não tempo para atravessar a rua. Uma mão segura a outra, muda, para afirmar: esperemos um pouco.

Envelhecer ao embalo do amor é maravilhoso. Desfrutar do aconchego um do outro é reconfortante.

Felizes os casais que envelhecem juntos. Felizes os filhos que sabem aproveitar da companhia generosa de pais e avós que o tempo alcançou.


De todos os momentos da vida os mais preciosos são os desfrutados com amor.

Quando as dificuldades se avolumam, os problemas crescem, os dias solitários chegam, é maravilhoso ter momentos de carinho para serem recordados.

Momentos que recebemos ou que ofertamos. Momentos que nos fizeram extremamente felizes. Momentos que, revividos, pelos fios invisíveis do pensamento, ainda nos reconfortam e aquecem o coração.

Por tudo isso, amem muito e permitam-se serem amadas(os), não percam a oportunidade de serem feliz o quando possa, até que possa.

Que Deus muito vos abençoe!

O tempo e seu valor

É impressionante o poder que algumas pessoas têm de inverter o valor das coisas.

E uma dessas inversões bem marcante é a que se tenta fazer com o valor do tempo.

Algumas apostilas de treinamento para vendedores, administradores, gerentes e outros tipos de profissões, buscam massificar a ideia de que tempo é dinheiro.

Buscam incutir na cabeça das pessoas que elas são máquinas de produzir lucros e mais lucros. Cada minuto é importante para cumprir metas estabelecidas visando apenas resultados financeiros.

Esse tipo de treinamento tem ganhado espaço nas empresas que adotam essa filosofia.

Todavia, as pessoas não são máquinas de fazer dinheiro, são seres que sonham conquistar a própria felicidade e esta não está vinculada aos bens materiais, às posses financeiras.

É importante lembrar que os funcionários são gente. São pais, esposos, filhos.

Se perguntássemos a um milionário que acabou de perder um filho quanto vale o sorriso de seu filho, ele certamente responderia que vale todo o dinheiro do mundo mas, infelizmente, descobriu isso tarde demais.

Por essa razão, tempo também foi feito para ser gasto com os filhos.

Quanto vale seu casamento?

Muitas pessoas só se dão conta da riqueza do casamento depois da separação, quando descobrem que perderam o grande amor da sua vida por causa das muitas horas dedicadas exclusivamente ao trabalho.

Por essa outra razão, tempo também serve para ser compartilhado com a pessoa amada.

Quanto vale um amigo verdadeiro?

Talvez isso só possa ser aquilatado nos momentos difíceis, quando nos damos conta de que todos se afastaram por causa da nossa cegueira, que só nos permitia usar o tempo para engordar a conta bancária.

Por mais essa razão, tempo também existe para ser investido na conquista e manutenção das amizades, que nos garantem um ombro amigo quando dele necessitamos.

O que precisamos avaliar, de fato, é por quais metas estamos lutando.

Será que tem valido a pena tanta correria? Tanto cansaço? Tanto estresse?

É importante pensar na conquista da felicidade, sim. Felicidade que nem sempre o dinheiro proporciona.

É importante repensar o valor do tempo.

A autorrealização é uma meta indispensável que pode ser alcançada com a boa utilização do tempo.

Trabalhar é importante e necessário para o progresso geral e individual mas sentir prazer no que faz é essencial.

A maioria das pessoas passa a vida procurando sentir-se importante para ter a sensação do sucesso.

Mas sucesso sem qualidade de vida não é sucesso, é ilusão.

E qualidade de vida é ter a consciência tranquila por não violar as leis, por não trapacear, por não se corromper nem corromper a ninguém.

Qualidade de vida é conviver em harmonia com a família, com os amigos, consigo mesmo.

Se ter abastança financeira fosse garantia de felicidade, pessoas ricas jamais sentiriam tristeza, solidão ou outro desgosto qualquer.

Por isso, vale a pena avaliar com muita atenção essa proposta enganosa de que tempo é dinheiro, que visa a enriquecer os bolsos dos interessados.

Não caiamos nessa armadilha. Usemos o tempo que Deus nos empresta para construir a nossa verdadeira felicidade e a daqueles que nos rodeiam.

sábado, 21 de maio de 2011

Casamento, pra que serve?

Você já se perguntou alguma vez sobre os objetivos do casamento?

Sim, porque algum objetivo o Criador deve ter para fazer da união de dois seres uma lei da natureza.

Talvez, refletindo superficialmente você responda que o objetivo do casamento é a perpetuação da espécie humana. Mas será só isso?

Na verdade, o casamento marca grande progresso na marcha evolutiva da humanidade.

E, por quê?

Porque Deus visa não somente a procriação, mas também a evolução moral dos seres.

É assim que o casamento se constitui numa excelente oportunidade de crescimento para aqueles que sabem aproveitá-la bem.

Quando duas pessoas resolvem, de comum acordo, viver sob o mesmo teto, desde logo terão chances de melhoria individual. E a primeira delas é vencer o egoísmo.

Sim, porque o que antes era "meu", agora passa a ser "nosso".

Antes de casar, era o "meu" quarto, o "meu" carro, o "meu" aparelho de som, o "meu"... O "meu"...

No primeiro dia de convivência mútua, deverá ser o "nosso" quarto, o "nosso" carro, o "nosso" aparelho de som, e assim por diante.

Com o passar dos dias os pares vão se conhecendo melhor, e percebem que o outro não era bem aquilo que parecia ser.

Bem, nosso par tem algumas manias que desaprovamos, e que só notamos graças a convivência diária.

Eis uma ótima oportunidade para aprender a dialogar e resolver conflitos como "gente grande".

Depois surgem mais alguns membros para nos ajudar a treinar outras virtudes: chegam os filhos.

Agora temos que dividir um pouco mais, e isso nos torna menos egoístas.

Devemos dividir mais a atenção, treinar a renúncia, aprender a passar noites sem dormir, tropeçar em fraldas sujas, correr para o médico nas horas mais impróprias, perder o filme que gostaríamos de assistir... a novela... o telejornal.

E aí temos a grande oportunidade de aprender a superar o ciúme, o medo, a insegurança, o desejo de posse exclusiva sobre o nosso par, para amparar esse serzinho que chegou para ficar.

Junto com tudo isso herdamos, também, a família do nosso cônjuge, que nem sempre nos parece uma boa aquisição.

Eis um grande desafio para aprender a fraternidade pura, a tolerância, o desprendimento, a amizade e outras tantas virtudes que ainda não possuímos.

Ademais, para cumprir bem o papel que um dia aceitamos, unindo-nos a alguém de livre e espontânea vontade, é preciso que os dois pilares do templo chamado lar permaneçam firmes até o fim.

Quando isso não acontece está declarada a vitória do egoísmo. Está declarada a nossa falência enquanto seres que desejamos superar os limites e alcançar paragens mais felizes.

Talvez você não concorde com todos esses itens de mudanças que vão acontecendo no casamento, no entanto, seria bom refletir sobre o assunto.

Há casos de pessoas que optam por não se casar, assumindo, declaradamente seu egoísmo. Com certeza irão responder perante a própria consciência e a consciência cósmica pela decisão tomada.

Considerando que nem todos nascem com o compromisso de se casar, 

Aquele que se casa e promete conviver bem com seu par e com os filhos que Deus lhes envia, mas abandona o barco ao menor indício de tempestade, certamente será responsável pelos destinos daqueles que abandona à própria sorte.

Isso será, fatalmente, sementeira de amargura num futuro próximo ao distante, cuja colheita será obrigatória.

Por todas essas razões, vale a pena pensar ou repensar os nobres objetivos que a divina sabedoria estabeleceu com a união de dois seres.

Vale a pena refletir sobre o que queremos para nós. Refletir sobre as forças internas que devem nos elevar acima dessa miséria moral chamada egoísmo.

Ou será que vamos "jogar a toalha", numa demonstração tácita de derrota para esse monstro cruel?

Pense nisso! Pense agora! E decida-se pelo amor.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Matrimônio



Muitos de nós nos questionamos quanto a validade do matrimônio, da união entre duas pessoas que se amam.

Alguns afirmam que o casamento está fora de moda ou que manter um casamento por muitos anos é para pessoas dependentes, que não conseguem viver só.

Outros afirmam que o casal só consegue permanecer junto se cada qual mantiver um relacionamento extra-conjugal.

É fora de dúvida que a união entre um homem e uma mulher para constituir família, está nas leis divinas e por isso nunca estará fora de moda.

A família é o embrião da sociedade, e como tal, necessita do casal como alicerce básico nessa pequena estrutura social.


Nós entendemos que, no lar em que há diálogo entre os esposos e entre pais e filhos, muitas situações desagradáveis são evitadas.

Algumas dificuldade antes que venha a se agravar a união conjugal. Eis alguns deles:
- Silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;
- Tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;
- Ira disfarçada quando o esposo ou a esposa emite uma opinião;
- Saturação dos temas habituais, tratados em casa, fugindo para intermináveis leituras de jornais ou inacabáveis novelas de televisão;
- Desinteresse pelos problemas do outro;
- Falta de intercâmbio de opiniões;
- Atritos constantes que ateiam fagulhas de irritação, capazes de provocar incêndios em forma de agressão desta ou daquela maneira... e muitos outros mais.

Observando-se esses sinais de alarme é importante que, antes que as dificuldades abram distâncias e os espinhos da incompreensão produzam feridas capazes de deteriorar a união conjugal, tomemos atitudes de lealdade e façamos um exame das ocorrências, providenciando para sanar os males em pauta. E acima de tudo, lembremo-nos de que o casamento é excelente oportunidade que Deus nos oferece para os devidos reajustes com o companheiro ou companheira com quem nos comprometemos.

E quando a situação estiver difícil, roguemos a Deus que nos ajude a superar os obstáculos para o nosso próprio bem, e para o bem dos filhos que ele nos confiou ou ainda nos confiará.


Tenham um abençoado final de semana!!

domingo, 15 de maio de 2011

É preciso declarar sempre o amor



Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.

A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.

E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.

Certa vez a esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.

Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.

O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestiona-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.

Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:

- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.

Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.

A resposta do marido foi curta, mas precisa:

- Ela tem de ficar boa.

Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.

Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.

O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:

- Querida, eu vou fazer você ficar boa.

- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.

- Porque você representa muito para mim.

Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.

- Você nunca me disse isso.

- Estou dizendo agora.

Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.

Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.
 


É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.

É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.

A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.

Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.

Não percam a oportunidade de declarar seu amor a cada dia o quanto possa...até que possa.

Tenham um abençoado domingo!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O verdadeiro amor

Quantas vezes você já olhou um casal, passeando de mãos dadas ou abraçado e se perguntou como eles podem se amar, sendo tão diferentes?

Quantas vezes já pensou em como aquela moça tão elegante pode amar aquele homem com ar tão desengonçado?

Ou como aquele homem tão bonito, parecendo um deus da beleza pode amar aquela mulher tão destituída de atrativos?

Toda vez que essas idéias nos atravessam a mente, é que estamos julgando o amor pelo exterior.

Mas, já dizia o escritor de O pequeno príncipe: "O essencial é invisível para os olhos."

O amor verdadeiro tem lentes especiais para ver o outro. Vê, além da aparência física, a essência. E assim, ama o que é real.

A aparência física pode se modificar a qualquer tempo. A beleza exterior pode vir a sofrer muitos acidentes e se modificar, repentinamente.

Quem valoriza o interior do outro é como um hábil especialista em diamantes que olha a pedra bruta e consegue descobrir o brilho da preciosidade.


Este é o verdadeiro amor.
 
No amor, o homem sublima os sentimentos e marcha no rumo da felicidade.

Na perfeita identificação, o amor produz a bênção da felicidade.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Amor e renuncia no casamento

Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do companheiro ou da companheira.

Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um exercício constante de renúncia e abnegação.

No casamento à necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do outro.

Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste, por mero capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de nossa parte.

Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação, senão não é amor, é egoísmo.

Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude?

Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora.

Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento, decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia do lar.

Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com toda dedicação e carinho. Quando aprendermos a viver em harmonia dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade.



O matrimônio é uma sociedade de ajuda mútua.


Que Deus vos abençoe e vos dê discernimento ao renunciar algo para o bem do vosso casamento.


Amar é uma decisão

Um homem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que estava passando por muitas dificuldades em seu casamento. Falou-lhe que já não amava sua mulher e que pensava em separação...

O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe: ame-a!

Mas já não sinto nada por ela! Retrucou o homem.

Ame-a! Disse-lhe novamente o sábio.

Diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio lhe disse o seguinte: "amar é uma decisão; é dedicação e entrega; é ação...

Portanto, para amar é preciso apenas tomar uma decisão.

Quando você se decide a cultivar um jardim, você sabe que é necessário preparar o terreno, semear, regar, esperar a germinação e a floração.

Você sabe que haverá pragas, ervas daninhas, tempos de seca ou de excesso de chuva, mas se você está decidido a ter um belo jardim, jamais desistirá, por maiores que sejam as dificuldades.

Assim também acontece no campo do amor. É preciso dedicação, cuidado, espera.

Portanto, se quiser cultivar as flores da afeição, dedique-se. Ame seu par, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire-o e compreenda-o...

Isso é tudo...

Apenas ame!



O amor é lei da vida. Se não houvesse amor nada faria sentido.

Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.

A inteligência sem amor, nos faz perversos.

A justiça sem amor, nos faz insensíveis e vingativos.

A diplomacia sem amor, nos faz hipócritas.

O êxito sem amor, nos faz arrogantes.

A riqueza sem amor, nos faz avaros.

A pobreza sem amor, nos faz orgulhosos.

A beleza sem amor, nos faz ridículos.

A autoridade sem amor, nos faz tiranos.

O trabalho sem amor, nos faz escravos.

A simplicidade sem amor, nos deprecia.

A oração sem amor, nos faz calculistas.

A lei sem amor, nos escraviza.

A política sem amor, nos faz egoístas.

A fé sem amor nos torna fanáticos.

A cruz sem amor se converte em tortura.

A vida sem amor... Bem, sem amor a vida não tem sentido...
 
Deus é Amor!


As flores que espalham aromas nos canteiros são mensageiras do amor de Deus falando nos jardins...

Os passarinhos que pipilam nos prados e cantam nos ramos são a presença do amor de Deus transparecendo nos ninhos...

As ondas gigantescas que se arrebentam nas praias, mostram o amor de Deus engrandecendo-se no mar, tanto quanto o filete transparente de águas cantantes, que beija a face da rocha, decanta o amor de Deus, jorrando suave pela fenda singela.

A fera que ruge na selva, quanto os astros que giram na amplidão, enaltecem o amor divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas da casa de Deus.

A criança que sorri, feliz, quanto aquela que chora, no regaço materno ou num leito hospitalar, igualmente, refletem o amor distendendo esperança,  como dádivas de Deus.

O homem sábio, pelos conhecimentos que lhe robustecem o cérebro, e aquele que se enobrece no trabalho do bem, pela luz que lhe emana do íntimo, apresentam o amor de Deus, alevantando a vida.


Por isso....AME, pois a medida do amor é amar se medida!!

domingo, 8 de maio de 2011

Presença amorosa - Parabéns mamães


Era véspera do Dia das Mães. Data em que as lojas ficam repletas de pessoas à procura de presentes.

Para os que amam suas mães, é apenas mais um dia para se homenagear a especial criatura que lhes deu a vida.

Para aqueles indiferentes ou esquecidos de manifestações constantes de carinho, é uma oportunidade para lembrar do ser que os gerou, atendeu, sustentou.

O rico empresário pertencia à segunda categoria. Como todos os anos, foi à mais bela floricultura da cidade.

Seu intuito era escolher a mais cara flor ali existente, escrever algumas palavras rápidas num cartão e pedir para que fosse remetida para a casa de sua mãe.

Estacionou seu carro e, quando ia adentrar a loja, viu uma garotinha com o nariz colado na vitrine.

O que é que uma garotinha de seus 8 anos, mais ou menos, estaria fazendo ali, olhando flores?

Que ela estivesse frente a uma confeitaria, devorando doces com os olhos, ou frente a uma loja de brinquedos, desejando um ou outro, seria compreensível.

Mas, frente a uma floricultura?

Aproximou-se e perguntou: Oi, menina. Por que você tanto olha essas flores?

Ela se voltou para ele e o empresário lhe contemplou o rostinho umedecido por pequenas pérolas de pranto.

Eu queria comprar uma flor para minha mãe, mas não tenho dinheiro.

O empresário a tomou pela mão, entrou na loja e pediu que ela escolhesse a flor que desejasse. Não uma, mas um grande ramalhete.

A garotinha ficou radiante e, com muito bom gosto, escolheu flores maravilhosas e perfumadas.

O homem ficou feliz, contemplando a alegria da pequena. Também ficou imaginando a surpresa da mãe ao ver chegar a filha carregada de flores.

Por isso, se ofereceu para levá-la até sua mãe.

Você me ensina o caminho. - Disse ele, enquanto a acomodava em seu luxuoso carro e fechava a porta.

A menina quase desaparecia atrás do ramalhete florido que abraçava.

Mas, ela foi indicando a rota, sem pestanejar. Finalmente, ela disse:

É aqui.

Ágil, ela saltou do carro, deu adeusinho com a mão e entrou, sozinha... no grande cemitério.

O empresário viu a pequena andando, por entre túmulos e lembrou de sua própria mãe.

Então, tomou uma decisão: desistiu de enviar flores, dirigiu alguns quilômetros e foi abraçar, pessoalmente, depois de muitos anos, a sua mãe.



Se você é daqueles que agenda o dia de dar presentes, o dia de abraçar e beijar, pare um momento.

Pergunte a si mesmo de que valeria a vida se as pessoas que o amam e as que você diz amar desaparecessem do seu convívio.

Imagine-se voltar para uma casa vazia, sem abraços aconchegantes e sem risos infantis.

Pense nisso e ainda hoje vá ao encontro dos que lhe aguardam o carinho e a ternura.

Abrace, beije, entregue-se.

Se puder, leve flores, um presente.

Se não puder, seja a sua presença amorosa o presente mais rico e mais aguardado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A força do amor

Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo.

Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido.

Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.

Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.

Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.

Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas.

Já era alta madrugada, quando o marido chegou. Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta.

Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada.

Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.

No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.

"Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico.

"Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste."

E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.

Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha.

Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.

E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu. O marido começou a se preocupar.

Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.

Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava.

O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho. E ele, ali, naquele lugar?

Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo. Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo.

Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.

Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos.

Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique.

Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. É difícil a alma que resista às expressões do amor.

Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria.

Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas.

O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas.

Pense nisso. Experimente-o agora.

O amor em sua dimensão

Quando nos enamoramos, o mundo toma as tonalidades da nossa emoção.

O céu é mais azul, as flores são mais viçosas, o coração anda atropelado no peito à simples lembrança da figura amada.

É comum que os primeiros anos do casamento sejam coroados de gentilezas e comemorações.

Algo assim como a natural continuidade da doce fase do namoro.

É também bastante comum que, à medida que os anos se somem, escasseiem os telefonemas, a oferta de flores.

É como se tudo fosse tomando ares de rotina.

 
O amor tem a dimensão que você lhe dá. Torná-lo grandioso, altruísta, é de sua livre escolha.

Fazer da vida a dois uma sucessão de momentos de felicidade, também.

Pense nisso e não deixe passar a excelente oportunidade de ser feliz, o quanto possa, até que possa.