sexta-feira, 30 de julho de 2010

0 Amor é bondoso



A bondade é o amor em ação. Se a paciência é a maneira pela qual o amor reage para minimizar uma circunstância negativa, abondade é a maneira como o amor age para maximizar uma circunstância positiva. A paciência evita o problema; a bondade abençoa. Uma é preventiva, a outra é ativa. Estes dois lados do amor são a pedra fundamental onde são construídos muitos dos outros atributos que discutiremos.
O amor lhe faz bondoso, e a bondade lhe torna agradável. Quando você é bom, as pessoas desejam ficar ao seu redor. Elas vêem você como sendo bom com elas e para elas.
A chave bíblica para a importância da bondade é: "Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração; assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens" (Provérbios 3:3-4). Pessoas bondosas acham favor aonde quer que vão, até mesmo em casa. Mas a "bondade" pode parecer um pouco ampla ao ser definida, e principalmente ao ser vivida. Então, vamos dividi-la em quatro ingredientes principais:

Gentileza. Quando você é movido pela bondade, você é cuidadoso no modo como trata seu cônjuge, nunca sendo rude desnecessariamente.Você é sensível, tenro. Mesmo quando precisar dizer coisas duras, fará
um grande esforço para que a sua censura ou provocação soe o mais leve possível. Você fala a verdade em amor.Prestabilidade. Ser bom significa que você supre as necessidades do momento. Se forem os afazeres domésticos, você se ocupa com eles.
Um ouvido? Você dá o seu. A bondade agracia a esposa com a habilidade de servir ao marido sem se preocupar com os seus próprios direitos. A bondade torna o marido curioso para saber as necessidades da
esposa, e depois o motiva para ser aquele que fará de tudo para suprir essas necessidades - mesmo que as
dele sejam postas em segundo plano.

Boa vontade. A bondade lhe inspira a ser agradável. Ao invés de ser obstinado, relutante ou teimoso, você coopera, é flexível. Em lugar de reclamar ou dar desculpas, você busca razões para se comprometer e
ajudar. Um marido gentil acaba com milhares de argumentos empotencial, tendo boa vontade para ouvir imeiro ao invés de exigir que as coisas sejam feitas à sua maneira.

Iniciativa. A bondade pensa à frente, e dá o primeiro passo. Ela não se senta esperando ser estimulada ou forçada a sair do sofá. O marido ou a esposa gentil será o que cumprimenta primeiro, sorri primeiro, serve
primeiro e perdoa primeiro. Ele (a) não espera o outro agir para então

demonstrar amor. Quando agimos segundo a bondade, vemos as necessidades, e então tomamos a atitude primeiro. Jesus descreveu de forma criativa a bondade do amor na parábola do Bom Samaritano, encontrada na Bíblia - Lucas, capítulo 10. Um homem judeu atacado por assaltantes foi deixado quase morto em uma estrada deserta. Um sacerdote e um levita,respeitados no meio do povo, passaram pelo outro lado decidindo não parar. Muito ocupados. Muito importantes. Apreciadores de mãos
limpas. Mas um homem comum de outra etnia - os odiados samaritanos,cujo ódio pelos judeus era cruel e mútuo - vê o homem em sua necessidade e é movido de compaixão. Atravessando todos os limites culturais e arriscando se expor ao ridículo, ele parou para ajudar o homem. Enfaixando-lhe as feridas e colocando-o sobre seu próprio animal, ele o carrega até uma hospedaria e paga todas as despesas médicas do seu róprio bolso.
Onde anos de racismo causaram rixa e divisão, um ato de bondade aproximou dois inimigos. Gentilmente, prestativarnente, de boa vontade.Tomando a iniciativa, esse samaritano demonstrou a bondade verdadeira
de todas as maneiras possíveis.Não foi a bondade uma das principais coisas que uniram você e seu cônjuge em primeiro lugar? Quando se casou, você não esperava curtir a bondade dele para o resto de sua vida? O seu cônjuge não esperava o mesmo de você? Mesmo que os anos sejam capazes de afastar essa esperança, a alegria no casamento ainda está ligada ao nível diário de bondade expressada.
A Bíblia descreve uma mulher cujo marido e filhos a abençoam e honram. Entre todos os seus atributos, se destacam estes: "Fala com sabedoria e ensina com amor" (Provérbios 31:26). E você? Como seu marido ou sua esposa lhe descreveria à luz da bondade? Você é áspero?É gentil e prestativo? Você espera que lhe peçam alguma coisa ou você toma a iniciativa de ajudar? Não espere seu cônjuge ser bondoso primeiro para que então, você pratique a bondade.
É difícil expressar amor quando existe pouca ou nenhuma motivação.Mas o amor em sua essência não é baseado em sentimentos. Pelo contrário, faz parte da natureza do amor ter consideração e ser atencioso, mesmo quando parece não haver recompensa. Você nunca aprenderá a amar até que aprenda a demonstrar
bondade.



O Amor é paciente

O amor funciona. É o motivador mais poderoso e tem uma profundidade e um significado bem maiores do que a maioria das pessoas pensa. O amor sempre faz o que é melhor para os outros e tem o poder de nos fortalecer para enfrentar grandes problemas. Nascemoscom uma sede perpétua de amor. Nosso coração precisa de amor,assim como nossos pulmões precisam de oxigênio. O amor muda a nossa motivação de vida. Os relacionamentos se tornam significativos com ele. Nenhum casamento é bem sucedido sem amor.
O amor é construído sobre dois pilares que melhor definem o que ele é. Esses pilares são a paciência e a bondade. Todas as outras características do amor são extensões desses dois atributos. E é aqui que começa o seu desafio, com a paciência.
O amor irá lhe inspirar a ser uma pessoa paciente. Quando você decide ser paciente, você responde de maneira positiva à uma situação negativa. Você é tardio em irar-se. Prefere ter um "pavio longo" a se irritar facilmente. Ao invés de ser impaciente e exigente, o amor lhe ajuda a se acalmar e a transmitir misericórdia aos que estão ao seu redor. A paciência traz a calma interior em meio à tempestade exterior.Ninguém gosta de ter uma pessoa impaciente por perto. Estar próximo de alguém assim faz você reagir com raiva, insensatez e de maneiras lamentáveis. A ironia da raiva em uma ação errada está em gerar novos erros por si só. A raiva quase nunca torna as coisas melhores. Na verdade, ela geralmente cria mais problemas. Mas a
paciência paralisa o andamento do problema. A paciência, mais do que morder a língua, mais do que bater a mão na boca, é respirar fundo. Ela
purifica o ar. Ela impede a insensatez de espalhar seu veneno por toda casa. Ter paciência é escolher controlar suas
emoções ao invés de permitir que elas lhe controlem. É demonstrar discrição ao invés de pagar mal com mal.
Se o seu cônjuge lhe ofende, você rapidamente
 revida ou você se controla? Você reage com raiva quando
 lhe tratam injustamente? Se a resposta for sim, você está espalhando veneno ao invés de remédio.
A raiva é causada, na maioria das vezes, quando um forte desejo por algo é combinado com decepção ou tristeza.
Você não consegue o que quer, então começa a se irritar por dentro. Muitas vezes ela é a reação emocional que resulta das nossas razões egoístas, tolas e más.
Por outro lado, a paciência nos torna sábios. Ela não se apressa em julgar, mas ouve o que a outra pessoa está dizendo. Ela espera na entrada enquanto a raiva deseja invadir com violência. A paciência aguarda para ver toda a situação antes de julgar. A bíblia diz: "o homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez" (Provérbios 14:29).
Assim como a falta de paciência fará do seu lar uma zona de guerra, a prática da paciência estimulará a paz e a tranqüilidade. "O homem irritável provoca dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão"
(Provérbios 15:18). Frases como esta do livro de Provérbios são princípios claros de aplicação eterna. A paciência é o lugar onde o amor encontra sabedoria. E todo casamento precisa desta combinação para
permanecer saudável.
A paciência lhe ajuda a dar ao seu cônjuge o direito de ser humano. A paciência entende que todos falham. Quando um erro é cometido, a paciência decide dar mais tempo do que ele (a) precisa para corrigi-lo. A paciência lhe capacita a permanecer firme durante os tempos difíceis do seu relacionamento, ao invés de lhe esgotar com as pressões.
Mas o seu cônjuge pode contar com um marido ou com uma esposa paciente? Ela pode ter certeza de que se trancar as chaves dentro do carro poderá contar com a sua compreensão ao invés de ouvir um sermão que a fará sentir-se como uma criança? Ele pode se assegurar de que se comemorar os últimos segundos do jogo de futebol não vai ouvir uma lista de sugestões de como poderia usar melhor o seu tempo? Acontece que poucas pessoas são tão difíceis de se conviver quanto uma pessoa impaciente.Como seria o tom de voz do seu lar se você colocasse em prática
essa abordagem bíblica: "tenham cuidado para que ninguém retribua mal com mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos." (1 Tessalonicenses 5: 15)?
Poucos de nós praticam a paciência de forma adequada, e nenhum de nós a pratica naturalmente. Mas o homem e a mulher sábios verão a  paciência como um ingrediente essencial no casamento. Este é um bom ponto de partida para demonstrar o amor verdadeiro.

Rotina no casamento

Uma das definições para rotina, de acordo com o Dicionário Houaiss, é "hábito de fazer algo sempre do mesmo modo, mecanicamente; rotineira". Por essa definição podemos perceber como é nociva para o casamento a rotina. Anos, décadas "fazendo algo sempre do mesmo modo", e pior, "mecanicamente".
Albert Friesen em seu livro "Cuidando do Casamento", descreve algumas etapas previsíveis de evolução num casamento. Uma dessas etapas é descrita como "volta à realidade ou à rotina".
"Como jaz solitária a cidade outrora populosa! Tornou-se como viúva a que foi grande entre as nações; princesa entre as províncias, ficou sujeita a trabalhos forçados!" Lamentações de Jeremias 1:1.
Embora este texto fale da cidade de Jerusalém, ele sintetiza o estado em que os casamentos entram depois que todo romantismo tiver sido substituído pelas exigências do dia-a-dia. Quem se sentia pertencido, "jaz solitário".
A sensação de ter sido abandonado nas expectativas torna os cônjuges como "viúvos".
A economia doméstica, a vinda dos filhos, o trabalho e a rotina instala os "trabalhos forçados" pois se possível fosse, o jovem casal continuaria apenas a namorar. A etapa da volta à realidade ou a rotina apresenta-se quando um ou os dois cônjuges saem para trabalhar a fim de pagar as obrigações financeiras, quando existem tarefas diárias e repetitivas a serem executadas. Com freqüência, o primeiro filho está a caminho, sem aviso prévio. Não há tempo nem tranquilidade para sonhar. A dureza do dia-a-dia que o sistema econômico impõe às pessoas envolve também quem vive o esplendor do romantismo. O encanto passional se vai, dissipando-se como a névoa; a realidade começa a apresentar os seus verdadeiros contornos. A performance real do jeito de ser de cada um é percebida sempre mais nitidamente. Fica difícil idealizar tudo o que acontece. A outra pessoa é de uma maneira que, se ela continuar assim, não cumprirá todas as promessas explícitas ou implícitas feitas.
Todos temos expectativas em relação ao casamento. Imaginamos muitas vezes que a vida será uma eterna lua-de-mel. Quando a realidade descrita acima passa a valer, temos sempre a expectativa de que tudo volte a ser como antes. Como quando namorávamos ou como quando nos casamos. Mas o dia-a-dia atrapalha ou as máscaras efetivamente caem com o tempo.
Mesmo assim, por um tempo vivemos a expectativa de que essas fantasias terão reciprocidade. E realmente, de vez em quando, acontecem momentos maravilhosos entre o casal. Mas novamente são substituídos pela realidade do trabalho, filhos, temor de verdadeira intimidade, falta de habilidades românticas, pouca criatividade, etc.
Passamos a fazer tentativas desesperadas de manipular o cônjuge para obter um retorno mesmo que temporário ao passado (distante ou não). Criamos surpresas que antigamente provocavam certas reações românticas. Falamos mal do cônjuge diante de outras pessoas, tentando fazer com que o outro melhore…
O que fazer para resolver ou melhorar?
Duas coisas podem ser feitas imediatamente, e irão gerar bons frutos.

1ª Expectativas
A primeira é com relação às expectativas. Elas precisam ser explicitadas. Inicialmente para si mesmo. Será que não está herdando expectativas de seus pais em vez ter as suas? Quais foram as expectativas com que você iniciou o seu casamento? Quais foram as expectativas realizadas e cumpridas (temos a tendência de achar que nada de bom aconteceu)? Juntos poderão ver o que fizeram com expectativas não realizadas e não cumpridas. Como vocês resolveram  as mágoas resultantes de frustrações no casamento? Quais são as expectativas que você tem ainda hoje a respeito do casamento?


2ª Comunicação
Mas, nada disso vai acontecer se não tiverem uma comunicação franca e sincera. Evidentemente certos assuntos criam medo, ansiedade, dúvida ou raiva. Mas com algumas estratégias todos os sentimentos, desejos, expectativas poderão ser expressos adequadamente, sem gerar traumas ou danos irreparáveis.

Para expressar os sentimentos de modo adequado:
1. Fale sem raiva ou hostilidade. Baixe a voz em vez de levantá-la.
2. Seja clara e específica. Pense ao falar, e diga claramente o que quer dizer.
3. Seja positiva e apreciativa. Nada de buscar faltas, culpar ou julgar.
4. Seja cortes e respeitosa mesmo quando não concordar.
5. Perceba a necessidades e sentimentos do outro.

Agora algumas diretrizes para se tornar boa ouvinte:

1. Demonstre interesse um pelo outro. Mantenha bom contato visual e responda com um sorriso ou meneio da cabeça.
2. Use frases apropriadas para mostrar acordo, interesse ou compreensão.
3. Formule bem perguntas que demonstre interesse e encorajamento para falar
4. Quando pensar que você acabou de ouvir, ouça 30 segundos mais.


Fonte: Casal cristão

7 segredinhos para um casamento mais feliz

1º-Honestidade
Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.
 
2º-Discrição
Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.
 
3º-Fidelidade Sexual
Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28)
 
4º-Respeito
O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19)
 
5º-Altruísmo
O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!
 
6º-Paciência
A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, na maioria das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!
 
7º-Humildade
Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque (erre) contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação. Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

Os segredos para um casamento feliz

Há sempre a pergunta: Qual o segredo para manter um casamento? O que faz um casamento feliz? Uma sondagem feita com 4000 casais do Reino Unido revelou algumas coisas curiosas sobre os segredos de um casamento feliz.
A afeição, por exemplo, é um dos pontos centrais para um casamento feliz, com uma média de quatro demonstrações de afeto por dia (“chamego”). Muitos casais depois que se casam acabam deixando os afagos de lado! Isso é péssimo! A familiaridade adquirida entre o casal com o tempo pode propiciar isso, mas não se pode deixar que isso tome conta do relacionamento. Fazer carinho um no outro é bom, importante e faz bem para o casamento! A pesquisa evidenciou também que os gestos românticos são considerados essenciais para a manutenção de um casamento feliz e, de acordo com os casais pesquisados, tem que acontecer em um período mínimo de três vezes por mês.
Um ponto crucial na pesquisa é que os casais que se consideram mais felizes não apenas estão preocupados em passar o tempo juntos, mas gastam o tempo juntos com qualidade. É muito mais que estar unido e passar o tempo, mas é realizar “coisas” que os dois gostam, sair da rotina e revitalizar o relacionamento. Por exemplo, passeios românticos, ir ao cinema juntos, ir a barzinhos juntos, entre outras coisas. Se estiverem em casa, é fundamental ter noites românticas juntos – realizando um jantar à luz de velas, ter uma boa conversa ou até mesmo assistir TV juntos com “coisas” que agradam os dois.
O segredo da união está em pequenos gestos. Pensou que era algo muito complicado? Não é não! Isso demonstra, na verdade, que o casal precisa é dar atenção, dedicar-se e cuidar do outro. Pequenos gestos como dar presentes deve ocorrer no mínimo duas vezes ao mês, como revelou a pesquisa. Não pense que tem que ser presentes caros! Presentes como flores, chocolates, poemas, pedaço de uma música que o outro gosta escrita em um papel, entre outros pequenos gestos. Além disso, outras atitudes como ajudar em algumas tarefas de limpeza da casa, levar café na cama, realizar um jantar, se mostram significativas para um casamento feliz.
Você está pensando que o segredo é ficar sempre junto? Errado! A pesquisa também revelou que um casamento feliz permite que cada um saia sozinho para desfrutar de diversão com amigos pelo menos uma vez por mês! É importante cada um preservar sua privacidade e realizar algumas coisas sozinhos, como sair com amigos, por exemplo. Só que isso não significa que se deve abusar dessa privacidade! Isso não pode ser sempre e não pode deixar programas do casal de lado!
O segredo definitivamente é não deixar o casamento cair na rotina e ser sempre romântico! Porque só amor, não é suficiente para manter um casamento. É preciso demonstrar que ama para o outro, dedicar-se e cuidar do outro. Não é tão difícil ter um casamento feliz!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Para encontrar a pessoa certa é preciso ser a pessoa certa

Vivemos em uma sociedade que cada vez mais despreza todas as formas de compromisso e de seriedade relacional. Diante disso, experiências de supostas aventuras momentâneas acabam, na maioria das vezes, prevalecendo diante do desejo de se viver um comprometimento sério no namoro.
De fato, em meio às frágeis concepções relacionais existentes em nosso tempo, torna-se cada vez mais difícil encontrar “a pessoa certa” para se viver um sadio relacionamento afetivo. Além do que, neste processo de encontrar a pessoa certa muita paciência e sabedoria são necessárias.
Aqui se aplica concretamente a antiga máxima: “Antes só do que mal acompanhado”, pois, em tais circunstâncias uma escolha errada pode acarretar terríveis e desagradáveis consequências: afetivas, emocionais e existenciais.
Para se encontrar a pessoa certa é preciso antes ser a pessoa certa, ou seja, é necessário estar preparado para tal encontro, para, assim, poder oferecer o melhor de si ao outro.
O namoro é uma realidade para a qual é preciso preparar-se, e preparar-se bem: através oração e vivência dos sacramentos, buscando a própria cura interior, procurando moldar as fragilidades do temperamento, entre outros. Enfim, para ser a pessoa certa para o outro se faz necessário estar bem consigo, com os próximos e, principalmente, com Deus.
E só está realmente bem aquele que não centrou seu coração em si mesmo, mas n’Aquele que lhe é infinitamente superior, dando a Este a total prioridade em tudo o que se é e se faz. O encontro com um “outro” não pode ser a única e cega meta da vida, mas ao contrário, deve ser a simples consequência do encontro com o “Outro”, que confere o verdadeiro lugar para todo e qualquer afeto humano.
Quem ainda não colocou o Sagrado no centro de sua existência não está pronto para viver um relacionamento sadio, pois correrá o sério risco de divinizar o outro, dando a este um lugar devido somente a Deus e, consequentemente, exigindo dele o que somente o Senhor pode lhe oferecer, tornando, dessa forma, a relação pesada e sufocante.
Existem lacunas em nós que somente o amor de nosso Autor poderá preencher, e apenas a partir de um profundo encontro com Ele nossos relacionamentos poderão tornar-se maduros e realmente bem sucedidos.
O amor só pode ser vivenciado com vida e equilíbrio, onde o “Amor” verdadeiramente saciou as fragilidades e vazios do coração.
Vivendo a partir de tais princípios e cuidando sempre e bem do coração, nós nos tornaremos capazes de inaugurar as devidas vias que precederão a tão desejada interação, a ser realizada pelo namoro, e poderemos assim saborear seu posterior êxito e plenitude.

Quero um casamento feliz

É estranho perceber que muitos casais, mesmo quando já têm anos de convivência, vivem como se não houvesse um compromisso comum entre eles. Sabemos que deixamos marcas sensíveis daquilo que somos e, em muitos outros casos, absorvemos os modos daquele com quem convivemos. A partir dessas experiências, ficamos mais comprometidos com aqueles que estão ao nosso lado, por meio da cumplicidade comum que rege nossos relacionamentos.

Para os recém-casados, temos a impressão que todo o tempo do mundo seria pouco para viverem a realização dos projetos idealizados a dois. Com o passar do tempo, alguns casais deixam de lado o zelo, o cuidado pelo outro, e o projeto de “viver felizes para sempre” parece ser ofuscado em função das dificuldades pertinentes ao convívio ou talvez pela grande importância dada a fatores de menor relevância.

Se para se estabelecer fortes laços de amizades precisamos “quebrar o gelo”, da mesma forma, dentro de um relacionamento conjugal será necessário rasgar a película do individualismo, dos melindres e rancores, entre outros problemas que poderão surgir com as tribulações no comum do dia-a-dia. Com isso, nos deixamos ser influenciados pelas experiências, conceitos, entendimentos e razões do outro. Muito mais que apenas dividir as obrigações e responsabilidades comuns da vida conjugal, deve se estar o desejo de compor uma nova história de vida com a participação especial daquele(a) a quem amamos.

Observando os casais transeuntes em ambientes públicos, facilmente diferenciaremos os namorados dos casais que já vivem, há algum tempo, o matrimônio. Até podemos ficar escandalizados com os namorados mais apaixonados, que trocam carícias de maneira desenfreada, esquecendo-se de que estão em ambiente público. Em outras ocasiões, poderemos ser surpreendidos com gestos de carinho de outros casais que aparentam ter anos de convivência. Com poucos cabelos e esbranquiçados pelo tempo, ainda cultivam a alegria de propiciar ao outro o hálito do amor partilhado na simplicidade de um beijo.

Alguns casais ainda sabem proporcionar um ao outro a segurança por meio das mãos entrelaçadas, mesmo que já não detenham a mesma vitalidade das forças de antes. Para eles, se fossem interpelados com a sentença do cônjuge: “O que sou para você?” Certamente a resposta seria alguma coisa parecida com “Você é o melhor pedaço de mim!”
Talvez alguns casais não tenham uma resposta para a simples pergunta do cônjuge: “O que sou para você?” Mesmo que quem esteja lhe perguntando isso não seja um estranho, mas alguém a quem se conhece muito bem, e está ao seu lado por muito tempo. Pois, mesmo convivendo sob o mesmo teto, dividindo a mesma cama, muitos não participam da vida um do outro como se fossem um.

Talvez, os bilhetinhos apaixonados em um pedaço de guardanapo, ou o beijo de “bom dia” somado com o desejo de se comprometer com o cônjuge naquilo que contribui para a sua felicidade, possa ser o começo para fazer com que o outro se apaixone novamente. A cada manhã será necessário reviver as atitudes que, um dia, conquistaram a atenção e o amor do outro. Dificuldades todos os demais casais também viveram e souberam superar quando, somado aos seus esforços, depositaram a confiança n’Aquele que os uniu.


Um abraço, Deus nos abençoe com o romantismo renovado.

O amor

Seu tivesse o dom de falar em outras línguas,
Sem tê-las aprendido,
E se pudesse falar qualquer idioma que há na terra e até no céu,
Mais não tivesse amor,
As minhas palavras seriam como o barulho do gongo ou som do sino.
Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus,
Ter todo conhecimento,
Entender todos os segredos e ter tanta fé,
Ao ponto de tirar as montanhas de seus lugares,
Mas, se não tivesse amor eu não seria nada.
Se eu desse aos pobres tudo que tenho,
E até entregasse meu corpo pra ser queimado,
Mais não tivesse amor,
Isso não teria valor algum.
O amor é muito paciente e bondoso,
O amor não é ciumento,
Nem orgulhoso,
Nem vaidoso;
Não é arrogante,
Nem egoísta,
Não se irrita,
Nem fica magoado.
O amor não se alegra com a injustiça,
Mais fica feliz com a verdade,
Ele nunca desanima,
Porém suporta tudo com fé,
Esperança e paciência.
O amor é eterno.
Há mensagens espirituais, mais durarão pouco.
Existem dons de falar línguas estranhas, mais acabaram logo.
Há conhecimento, mais terminará também.
Pois os nossos dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais,
Existem somente em parte.
Mas quando vier o que é perfeito, então o que existe em parte será extinto.
Quando eu era menino, a minha maneira de falar de sentir e de pensar, era de menino.
Agora que já sou homem, não tenho mais essas coisas de menino.
Agora só podemos ver e compreender um pouquinho de Deus.
Como se estivéssemos observando o seu reflexo no espelho muito ruim,
Mas, chegará o dia quando o veremos integralmente face a face.
Tudo quanto sei agora é obscuro e confuso,
Mas depois verei tudo com clareza,
Tão claramente como Deus está vendo agora mesmo o interior do meu coração.
Agora, pois permanecem três coisas,
A fé, a esperança e o amor.
Porém a maior delas é o AMOR.

(Apóstolo Paulo )

Sete fundamentos para se ter um casamento feliz

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Havendo pois o senhor Deus formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem deste a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem tadavia não se achava uma auxiliadora que lhe se já idônea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: Tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem transformo-a numa mulher e lhe trouxe. E disse o homem: esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro o homem e a mulher estavam nus e não se envergonhavam.”


O casamento é uma instituição que foi Criada e elaborada por Deus.
1- Co-igualdade: A mulher foi feita de uma costela tirada ao lado de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.


2- Fidelidade – O Mundo não acredita mais na fidelidade. Todavia, um casamento alicerçado neste princípio tem muito mais possibilidades de subsistir diante das pressões do dia a dia. A fidelidade é uma atitude “sine Qua non”pra que se tenha um casamento feliz e bem sucedido.


3- Verdade – A verdade deve sempre prevalecer independente do conflito em questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”.
“A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.”( Phillips Brooks)

4- Amor: - I Co 13- 4-7. “ O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes , não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

5- Aliança – O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens que possuímos, as boas relações que desenvolvemos, ou o amor que temos um pelo outro. O que sustenta o matrimônio é a aliança que fazemos um com outro diante de Deus, familiares e amigos.

6- Compreensão e determinação: Existem 02 fatores que comumente agem de forma implacável e persistente sobre o casamento nos dias de hoje:

 A incompreensão entre os cônjuges. Duas pessoas que se amam tem que desenvolver a habilidade de compreender uma à outra. Isto é, desenvolver uma atitude compreensiva e madura para com as fraquezas de seu cônjuge, não intencionando mudá-lo(a) com críticas ou insinuações maldosas. O casamento é um ajustamento Contínuo.

 Falta de determinação de se permanecer casado. O casamento se mantém não pelo amor somente, mais sobretudo pela aliança feita pelo casal diante Deus.

7- Ter Jesus como âncora e socorro. Com certeza os conflitos virão, e ainda que nós desenvolvamos todos os princípios citados, sem Jesus, estamos fadados ao fracasso.






O segredo simples de um casamento feliz

É impossível um casal pedir perdão um para o outro e dizer “perdoe-me” sem chegar a Deus. Eles não vão chegar a este “perdão humano” se não tiverem a fonte do perdão do Senhor. Do mesmo modo, eles não conseguirão dizer “eu te amo” se não encherem seus corações de amor.


“Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e O conhece. Quem não ama, não chegou a conhecer o Senhor, pois Ele é amor” (I Carta de São João 4,7-8).


Se vocês não estão alimentando a espiritualidade – e não adianta falar que a alimenta em casa, pois só há uma maneira de alimentá-la, que é a por meio da Eucaristia –, vocês não vão ficar juntos. É na Eucaristia, na mesa, na comunidade que o casal alimenta sua espiritualidade. Caso contrário, o casal vai deixando de alimentar o coração e a alma; e, em breve, estarão separados.


Nós sabemos o que significa um casal separado. Sabemos o quanto as crianças sofrem, também os adolescentes e adultos. Um casal que não experimenta a espiritualidade jamais saberá o que é o verdadeiro prazer sexual. Pode até saber o que é um prazer mundano, mas o prazer verdadeiro que toma conta da alma, não.


Um aspecto importante é que os casais cristãos precisam, com urgência, aprender a educar a alma um do outro. Por que é tão difícil ajudar o outro a crescer na sua alma? Por que é tão difícil, se você é capaz de dormir junto dele? O mundo de hoje se preocupa tanto com o corpo, mas se esquece da alma