Cantares 7:10-13
“Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim. Vamos, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos cedo de manhã, para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras, dar-te-ei ali o meu amor. As mandrágoras exalam o seu perfume e às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos, eu tos reservei, ó meu amado.” •.
A sabedoria contida neste livro é algo impressionante. Narra história de um tempo tão distante, mas com um tema tão atual e interessante.
Veja que Deus tinha razão, Ele já sabia que se o amor entre um homem e uma mulher não estiver suprindo necessidades fisiológicas e emocionais, este amor poderia não resistir.
Ele tinha razões para inspirar o Livro de Cantares para que nós usufruíssemos dele. Imagino que desejou que tal livro fosse para nós um aprendizado de como nos relacionarmos romanticamente com o nosso cônjuge.
E nesse versículo está algo que eu gostaria de destacar para a nossa meditação, que é o fato da amada convidar o amado para irem até um lugar bonito, cercado de flores e frutos, em meio à natureza com a promessa de ali, neste lugar diferente e especial, eles fazerem amor.
Parece coisa de filme, é realmente coisa de gente romântica e apaixonada.
Às vezes o recato excessivo, a timidez, a insegurança ou outro qualquer embaraço faz com que ela não tenha esta ousadia.
Desta maneira, a mulher é sempre a parte passiva nos encontros sexuais do casal, e isso, não me parece bom que seja sempre assim.
A mulher não toma a iniciativa, não consegue externar seus sentimentos mais bonitos, seus desejos mais secretos, em virtude de alguma coisa ligada ao seu passado, quem sabe uma educação rígida demais, um trauma ou algo parecido.
Então ela não consegue se soltar emocionalmente no encontro com o amado, retém seus sentimentos, como se sentir desejo ou prazer fosse algo pecaminoso. Outras vezes, teme a reação do marido, “o que ele vai pensar de mim” afinal de contas sou uma cristã.
Agora, é preciso que as mulheres saibam que, ainda que na maioria das vezes seja o homem quem toma a iniciativa do ato sexual, é importante que de vez em quando isso venha da mulher, por que o marido receberá estímulos para o encontro de amor, sentir-se-á desejado, e isso fará um bem enorme para o relacionamento.
E no caso da mulher de Cantares (Sulamita), primeiro ela não se envergonha de fazer um convite para o amor.
Incrível, mas ela tem um planejamento completo para esse dia de amor. Convida ele para sair do lugar onde se encontram, e o chama para passar a noite nas aldeias, e no amanhecer do dia fazer um passeio nas vinhas, passando um tempo observando as flores se abrindo e nesse lugar ela se entregará em amor a ele. Ela não esqueceu nenhum detalhe, ela é observadora e percebeu que o amado está com “saudades” dela. E mais, para depois do amor, frutas para ele.
Veja que ela arrumou tempo para os dois, em nome da continuidade do amor, tomou todas as providências para que desse certo.
Vemos hoje os casais se separando por causa de um sexo ruim, não se tem um planejamento no coração dos cônjuges, a mulher muitas vezes permanecesse na sua passividade, como quem diz: " Se ele me procurar, tudo bem." , então vivem um amor pouco romântico e um sexo pouco inspirado, deixando assim o relacionamento muito próximo do abismo.
Só para concluir, a Sulamita era uma mulher que cuidava do relacionamento para que sempre o amado tivesse "saudade" dela.
Pode até parecer heresia para alguns, mas até sobre o encontro sexual a Bíblia é um verdadeiro manual.
Pense nisso, viva isso!
É necessário conservar o romantismo que antes houve no namoro.Se arrumar, ser dócil, respeitar, fazer da sua casa um oásis. E mesmo que seu marido chegue cansado do trabalho e não tenha condições de ter intimidade, ainda vale a pena se vestir bem e estar cheirosa.
ResponderExcluirMuito bom seu blog. parabéns!