segunda-feira, 27 de junho de 2011

Competição no casamento

“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” – Efésios 5:33.
Talvez muitas pessoas saibam – mas fazem de conta que não sabem – que o casamento  é criação de Deus e perfeito em si mesmo. Sim ! Porque tudo o que Deus faz é perfeito. Em Eclesiastes 3:11 encontramos “Tudo fez Deus formoso em seu tempo”, portanto, Ele nunca erra. Os humanos é que se põem a praticar atos sem a devida anuência do Senhor e depois são apanhados em suas próprias cobiças.
O Senhor ao colocar o primeiro homem no Éden deu-lhe uma enorme responsabilidade. Nada mais, nada menos do que cuidar de toda a criação. Nos capítulos 1 e 2 de Gênesis constatamos tal argumento. Talvez você se questione, por que tão grande responsabilidade ?
Bem, dentre elas, destaca-se a missão de dar nome a todos os animais. Já se perguntou por que tal bicho tem o nome que tem? Exatamente – responsabilidade de Adão !
Nessa atribuição dada a Adão, Deus percebeu que ele começou a sentir solidão, pois entre os animais, não havia uma companheira que lhe fosse idônea. Afinal, Adão era o único exemplar humano sobre a face da terra. Genesis 2:20.
Adão, possuía uma enorme missão em suas mãos, mas não desfrutava de uma ajudadora ou companheira que o ajudasse. Então disse Deus: “NÃO é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea”- Gênesis 2:18. Eu creio que nesse momento, Deus havia contemplado o coração do homem, e deu em resposta; A MULHER ! Uma companheira que o auxiliasse. (Não competidora, mas cooperadora).
Eis aí algo importante a se destacar: O COMPANHEIRISMO !
A família foi criada por Deus para que – entre outras coisas – um ajude o outro.
Observe, então, o que Deus quis dizer com “auxiliadora idônea” – Alguém igual, que está ao seu lado para ajudá-lo. Isto foi estabelecido por Deus e nem o “cão” muda, muito embora ele tenha esfacelado muitas famílias introduzindo “competição” em lugar do “companheirismo” – infelizmente. O companheirismo deve ser algo inseparável no casamento. Um não sobrevive e desfruta do plano de Deus na totalidade sem o outro !
Minha proposta não se trata de um posicionamento sobre a opção de cada um a respeito de “casamentos” e porque motivos tomaram as decisões que tomaram, quando é o caso de pessoas que não se encontram mais no primeiro casamento, mas sim, pregar a Palavra de Deus e o que ela diz a respeito de família para que cada um analise e tenha de modo bem convicto seu posicionamento a respeito. I João 3:20.

Tenham uma abençoada semana!

sábado, 25 de junho de 2011

Maneiras de destruir um casamento

Como um casal através do abuso do poder pode destruir o casamento.

 Solicitar e exigir o centro das atenções.
Uma pessoa que só pensa em si mesmo está sendo governada pelo orgulho. Esse é o veneno que mata qualquer relacionamento.

 Manipular, mandar e castigar.A manipulação através da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações destrói o vínculo conjugal.

 Negar intimidade.
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter a distância do parceiro. O medo de perder o “controle” não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.

Apenas receber
“O que eu ganho com isso?”, é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o “recebedor” fará uso do charme, inteligência persuasão, desaprovação ou desprazer para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.

 Buscando o controle – o(a) controlador(a).
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O “controlador” se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.

Apresentando um imagem de retidão – o cônjuge fariseu.
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de “mau” no relacionamento.

 Mostrar-se superior.
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, se reflete com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge “superior” muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador, então, compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, se fecha no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge “superior”.

Buscando vingança.
Quando o cônjuge se sente desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.

 Esperando demais.
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder, espera continuamente que o parceiro seja “mais e mais” e faça “mais e mais” para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo “mais forte”. Expectativas irreais pode intimidá-lo a ponto de fazê-los sentir incapaz de vir a ser aceito um dia.

 Reter afirmação e conhecimento.
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento.

Um abençoado dia!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O casamento

O amor de um homem por uma mulher é muito mais profundo e verdadeiro quando Deus acontece primeiro na vida do casal.
Hoje eu sei o quanto é bom saber que existe alguém para amar e sentir o carinho com expressão desse amor, casais que se amam e querem fazer desse amor um exemplo de relacionamento almentado pelo carinho de Deus em nossas vidas.
Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos o amor que sentimos um pelo o outro e a confiança que temos nesse Deus que nos uniu é muito maior que qualquer coisa que possa surgir para tentar tirar a certeza que temos em nosso coração.
Eu quero que todas as coisas sejam sempre lindas e pacíficas entre nós e que nosso lar seja um lugar de paz e tranquilidade.
Que Deus abençoe sempre o meu e o vosso casamento para que o amor cresca e fortaleça a cada dia!
Uma abençoada noite pra todos!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A manipulação no casamento

Quando se pensa simplesmente na palavra 'manipulação', logo imaginamos aqueles esquemas de filme de espionagem, feitos às escuras, cheios de estratégias complexas e sofisticadas. Pois a manipulação entre casais não precisa de nada disso. É bastante simples e, na verdade, quase inevitável.

Fazer alguém mudar seu jeito para agradar ao outro é uma das muitas maneiras de se manipular alguém, talvez a mais popular. Como toda a manipulação, no entanto, ela pode ser revertida em algum futuro próximo. E aí o jogo fica confuso e desequilibrado, como se alguém abandonasse subitamente um dos lados da gangorra.

Como em todo jogo, há um vencedor e um vencido. Mudar as ideias, mudar o modo de vida, mudar o comportamento... vale tudo para se conseguir criar alguém 'perfeito'. Pena que essa perfeição é ilusória e, obviamente, desaparece no ar em algum momento – geralmente junto com o relacionamento.

Controlar a cabeça de uma pessoa é uma enorme responsabilidade, uma encrenca sobre a qual nunca entendemos a dimensão exata até o dia em que surgem os primeiros indícios de efeitos colaterais: insegurança, perda de identidade, ansiedade, medo.

Toda técnica de manipulação prevê o sistema de punição/recompensa. E é nisso que se baseia o dia-a-dia dos casais; eu faço isso se você fizer aquilo. Não faça isso ou então eu serei obrigado a fazer aquilo. Mas se você fizer isso, aí então prometo que eu faço aquilo. Combinado?

Quando duas pessoas juntam suas cabeças para desejar algo positivo em comum, no caso, a paz no mundo, a felicidade, etc. Seria ingenuidade acreditar que todo o mundo tem essa grandeza de alma, essa generosidade. Mas não custa nada imaginar um mundo assim, onde cada um pode ser como realmente é, sem ninguém tentando mudar o seu jeito.

Talvez a liberdade de ser quem você é traga a felicidade, não sei. A única coisa que eu sei é que ter alguém puxando as suas cordinhas como se você fosse uma marionete com certeza não a trará e o casamento não será feliz.

Tenham um abençoado final de semana !!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Para onde foi o amor?

Amor, muito mais do que a ideia de sentimento, é doação

     Talvez não tenha havido, na história da humanidade, um período em que se falasse tanto de amor, como o atual. Através do rádio ou da televisão, dos jornais, revistas ou cartazes, deduzimos, sem muito esforço, que amor é um produto de consumo.

     Porque a estrutura social do homem é baseada em famílias, não pode haver sociedade humana sem que haja família. Estas são as primeiras a perder a idéia clara, objetiva do que é o amor e, conseqüentemente, não tê-lo na qualidade de sua determinação essencial. Nessa base, cônjuges colocam o rótulo de amor naquilo que é o seu maior inimigo: o egoísmo, ou seja, o uso das pessoas para satisfação do amor próprio.

     Amor, muito mais que a idéia de sentimento, é doação. Dar de si mesmo ao outro. Amor é uma atitude demonstrada em algo que acontece de modo tangível. Em outras palavras, ninguém ama abstratamente. Notemos os exemplos bíblicos: “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”; “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho...”; “Ele me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Por isso, o amor é primeiramente uma doação, uma entrega de alguém a outra pessoa. Tem que ser tratado, regado, cultivado. É onde me preocupo com o bem estar da pessoa amada, ajudando-a no que puder, planejando juntos a vida, na firme determinação de fazer tudo o que estiver ao meu alcance, pela felicidade dela.

     O casal deve relacionar-se mutuamente na base do amor. 

     “No amor, eu conquisto minha autoconsciência unicamente como renúncia do meu ser para mim mesmo, minha individualidade, e conheço-me na unidade de mim mesmo para com o outro e do outro para comigo”. casamento é uma conjunção de duas vidas para viverem como se fossem uma”.

     Como é possível manter esta relação de amor no casamento? É preciso apropriar-se de um recurso que é descrito na Bíblia como Deus mesmo. Ele é amor e provou este amor para com os homens por meio da morte de seu Filho.

     A família é um reflexo do amor de Deus, onde as partes não são, cada qual, fim para si mesmo, mas a vida em amor com o outro. No amor está estabelecido o marco de referência que não somente modela o padrão de relacionamento do casal, mas por sua vez, permite seu crescimento.

     Sem a CONSCIÊNCIA de Deus e essa autoconsciência, não haverá compreensão do que venha a ser “dois sendo uma só pessoa”, nem solidariedade de matrimonial.

    
Tenham uma abençoada noite!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Uma vida conjugal feliz

 Você deseja ser feliz em seu lar? Você deseja paz na família, ou deseja viver em guerra dentro de si mesmo e entre seus familiares? Se deseja a felicidade, cumpra esses segredinhos:

1 - Trate seu cônjuge da mesma forma como você gostaria de ser tratado.
2 - Como os dois são uma só carne, não deve haver nada escondido entre marido e mulher. A vida de um deve ser um livro aberto para o outro.
3 - Nunca minta para seu cônjuge. Fale a verdade. A vida se torna melhor quando firmada na verdade.
4 - Em qualquer circunstância, seja fiel ao seu cônjuge. O sexo extraconjugal produz desconforto espiritual, traumas de consciência, sentimento de culpa, e, conseqüentemente, falta de paz.
5 - Tenha tempo para ouvir seu cônjuge. Que haja um tempo disponível para que os dois possam passear e conversar a sós, de preferência num ambiente fora do lar, ainda que seja conversa tola.
6 - Marido e mulher devem adquirir o hábito de, juntos, falarem com Deus. Se nesse momento ficarem de mãos dadas, melhor ainda.
7 - Marido e mulher não devem ficar separados por muito tempo, ainda que haja confiança recíproca. Se houver necessidade de separação por motivo de viagem, ou qualquer outro motivo, que haja constante comunicação entre os dois. Se possível, diariamente.
8 - O cônjuge não deve exigir do outro perfeição absoluta em tudo. Lembrem-se de que os dois são humanos e, por isso, imperfeitos. Portanto, um deve ajudar o outro em suas fraquezas, lágrimas, necessidades e desânimo. Que as tristezas e alegrias sejam compartilhadas.
9 - Não devem permitir que uma eventual crise financeira coloque o casamento em bancarrota. Problemas existem e existirão sempre. Os dois, unidos e confiantes em Deus, acharão a solução. O AMOR NÃO PODE SER ABALADO EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA.
10 - Não espere que a crise tome corpo e forme raízes profundas, seja qual for o problema. Enfrente o problema cara a cara, logo no início, antes que ele se agigante e queira abalar a paz conjugal.


Que Deus vos abençoe e vos ajude a seguir esses segredinhos para se ter uma vida conjugal mais feliz!

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados

E eis que chega, outra vez. Hoje haverá muitas flores, perfumes, presentes.

Jantares à luz de velas, abraços, expectativas.

O que será que ele(a) me reserva, neste dia? Será que ele(a) me surpreenderá de alguma forma especial?

Sim, embora esse apressar das coisas que vivemos no mundo, de muitos ficares, de conquistas apressadas e descomprometimentos, o amor continua na moda.

E basta se anunciar o Dia dos namorados para que o coração bata diferente.

O que será, desta vez? Ano passado, a gente nem estava junto e ele lembrou de me dar um presente. E este ano, como será?

O que eu poderia fazer, desta vez, para ser diferente? Já dei flores, já enviei cartão, já comprei perfume. Preciso pensar...

De toda forma, o mais importante é a manifestação do amor. É ter um dia, para aqueles de nós que andamos esquecidos de como é importante demonstrar que se ama.

Um dia para aqueles que adoram demonstrar que amam. Um dia para todos os casais namorados, noivos, casados.

Um dia especial para lembrar de como é bom amar. Como é bom ter alguém ao seu lado para dar e receber carinho.

E nesse dia, é bom recordar os tempos felizes de um início de namoro, de casamento.

E, se houver mágoas, que sejam desfeitas, com um abraço, um beijo, flores e ternura.

Porque, afinal é maravilhoso ter alguém para amar.

Feliz dia dos namorados!!

Que Deus muito vos abençoe!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Defeitos e virtudes


É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.

Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.

Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.

Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.

Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.

Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.

E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.

Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.

Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.


A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.

Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.

Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.

Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.

Tenham uma abençoada noite!

sábado, 4 de junho de 2011

Um novo matrimônio

Quando se encontram casais que estão juntos há anos, a primeira pergunta que pode nos surgir é: como eles conseguem?

Na verdade, do jeito que as coisas andam, em que os casais se separam com a mesma rapidez com que se unem, é um pouco intrigante se encontrar esses que permanecem juntos, ano após ano.


Osegredo do casamento não é a harmonia eterna.

Existem os desentendimentos, as rusgas. A solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo, é renovar o casamento e não procurar um casamento novo.

Isso exige alguns cuidados, esquecidos no dia a dia do casal.

De tempos a tempos é preciso voltar a namorar, a cortejar.

Fazer uma nova lua de mel, sem os filhos para exigirem atenção.

Olhar para o outro como um pretendente em potencial. Sair para dançar, para olhar a lua e as estrelas.

O que acontece quando a pessoa se divorcia e casa de novo?

O mundo muda, o marido muda, o bairro, os amigos. Tudo muda.

Então, não é preciso se divorciar. Basta mudar. Convenhamos que ninguém agüenta a mesma mulher, o mesmo marido por trinta anos, com a mesma roupa, o mesmo batom, o mesmo papo.

Bastam alguns detalhes para tudo ficar diferente. Troque os móveis da casa. Se não puder comprar novos, então troque os antigos de lugar.

Redecore a sua casa. Modifique o ambiente. Plante flores diferentes no jardim.

Troque o guarda-roupa, o corte de cabelo, a cor do batom, a maquiagem.

Verifique se você está acima do peso e decida-se a perder o excesso.

Renove-se. Encante o outro, de novo. Reconquiste-o.

Não mantenha somente os mesmos amigos. Conquiste outros. Permita-se conhecer novas pessoas.

Saiam com outros casais. Mas também a sós. Reaprendam o prazer de conversar, de sussurrar segredos um no ouvido do outro.

De rir de pequenas tolices. De tomar sorvete na mesma taça. Partilhar uma pizza. Lambuzarem-se comendo uma fruta da estação.

Não realize sempre os mesmos programas, toda quarta, todo domingo. Inove. Surpreenda.

Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado fazer no início do casamento.

No trabalho, para crescer profissionalmente, se faz isso. Por que não no casamento, na própria família?

Tudo isso quer dizer: descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado.

Em vez de sair por aí, tentando descobrir um novo e interessante par, olhe para o lado e case de novo... Com o mesmo cônjuge.

A melhor estratégia para o casamento não é manter uma relação estável, sempre igual, mas saber mudar junto.

É aprender a importante lição de como crescer e evoluir unidos, apesar das desavenças, dos pequenos desacertos.

Tenha certeza de que seus filhos respeitarão sua decisão de se casar de novo... Com o mesmo par.

Que Deus abençoe todo casal , que o amor cresca e amadureça a cada dia!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A todo casal

Aos casados há muito tempo
aos que não casaram, aos que vão casar
aos que acabaram de casar,
aos que pensam em se separar,
...aos que acabaram de se separar,
aos que pensam em voltar...
Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado
uma ótima posição no ranking das virtudes,
o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar
Encontrar alguém que faça bater forte o coração
e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro,
babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí???
Depois que acaba esta paixão retumbante,
sobra o que?

O amor.
Mas não o amor mistificado,
que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor,
assim como não existem três tipos de saudades,
quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento,
seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido
e mulher não há laços de sangue,
a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade,
qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza,
e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar
uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento
exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto,
tem que haver muito mais do que amor,
e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência... Amor, só, não basta.

Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras
que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos,
acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.

Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais,
rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos,
dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio
tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância,
vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu,
fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa,
necessariamente, fusão.
E que amar, 'solamente', não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia,
falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre,
mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos
para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós.

Um abençoado final de semana pra todos!