quarta-feira, 15 de junho de 2011

Para onde foi o amor?

Amor, muito mais do que a ideia de sentimento, é doação

     Talvez não tenha havido, na história da humanidade, um período em que se falasse tanto de amor, como o atual. Através do rádio ou da televisão, dos jornais, revistas ou cartazes, deduzimos, sem muito esforço, que amor é um produto de consumo.

     Porque a estrutura social do homem é baseada em famílias, não pode haver sociedade humana sem que haja família. Estas são as primeiras a perder a idéia clara, objetiva do que é o amor e, conseqüentemente, não tê-lo na qualidade de sua determinação essencial. Nessa base, cônjuges colocam o rótulo de amor naquilo que é o seu maior inimigo: o egoísmo, ou seja, o uso das pessoas para satisfação do amor próprio.

     Amor, muito mais que a idéia de sentimento, é doação. Dar de si mesmo ao outro. Amor é uma atitude demonstrada em algo que acontece de modo tangível. Em outras palavras, ninguém ama abstratamente. Notemos os exemplos bíblicos: “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”; “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho...”; “Ele me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Por isso, o amor é primeiramente uma doação, uma entrega de alguém a outra pessoa. Tem que ser tratado, regado, cultivado. É onde me preocupo com o bem estar da pessoa amada, ajudando-a no que puder, planejando juntos a vida, na firme determinação de fazer tudo o que estiver ao meu alcance, pela felicidade dela.

     O casal deve relacionar-se mutuamente na base do amor. 

     “No amor, eu conquisto minha autoconsciência unicamente como renúncia do meu ser para mim mesmo, minha individualidade, e conheço-me na unidade de mim mesmo para com o outro e do outro para comigo”. casamento é uma conjunção de duas vidas para viverem como se fossem uma”.

     Como é possível manter esta relação de amor no casamento? É preciso apropriar-se de um recurso que é descrito na Bíblia como Deus mesmo. Ele é amor e provou este amor para com os homens por meio da morte de seu Filho.

     A família é um reflexo do amor de Deus, onde as partes não são, cada qual, fim para si mesmo, mas a vida em amor com o outro. No amor está estabelecido o marco de referência que não somente modela o padrão de relacionamento do casal, mas por sua vez, permite seu crescimento.

     Sem a CONSCIÊNCIA de Deus e essa autoconsciência, não haverá compreensão do que venha a ser “dois sendo uma só pessoa”, nem solidariedade de matrimonial.

    
Tenham uma abençoada noite!!

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